Centro de Hidratação abre as portas em Benfica


Por Tribuna

29/02/2016 às 15h14- Atualizada 01/03/2016 às 11h18

Atualizada às 10h30

Local conta com 20 leitos de hidratação acamada e 60 cadeiras para hidratação venosa (Foto: Fernando Priamo/29-02-16)
Local conta com 20 leitos de hidratação acamada e 60 cadeiras para hidratação venosa (Foto: Fernando Priamo/29-02-16)

O segundo Centro de Hidratação contra Dengue (CHD) de Juiz de Fora foi aberto ontem ao público na Rua Henrique Dias, em Benfica, na Zona Norte. Com horário de atendimento previsto para às 9h, a unidade iniciou o funcionamento por volta do meio-dia. Segundo a assessoria da Secretaria de Saúde, o atraso se deu para a realização de pequenos ajustes. A expectativa da coordenação é que sejam recebidas, em média, 200 pessoas por dia. Na noite de ontem, a pasta ainda confirmou a morte de um idoso de 98 anos por complicações de dengue, após a conclusão da investigação. Ele era morador da região Leste da cidade e faleceu na última sexta-feira. Esta é a oitava morte confirmada este ano no município, enquanto um outro caso ainda é investigado.

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Apesar das estimativas, a procura por atendimento no CHD em Benfica foi considerada pequena no primeiro dia. Nas primeiras quatro horas de atendimento, cinco pessoas buscaram auxílio. “A informação sobre este Centro ainda é nova para o público. Acredito que, com o passar dos dias, a demanda irá aumentar, pois enfrentamos um momento de epidemia”, analisa um dos coordenadores Marcelo Leite de Paula Batista.

O CHD da Zona Norte possui 17 leitos de hidratação acamada, sendo dois para atendimento prioritário aos idosos, e 60 cadeiras para venosa. A orientação é que, aos primeiros sintomas da dengue, a pessoa recorra ao posto de saúde mais próximo. Após atendimento e de posse do cartão com as informações sobre o estado de saúde o paciente deve ir ao CHD.

Rede particular
Pacientes que chegam à rede privada de saúde com suspeita de dengue têm sido encaminhados para o CHD sem receberem atendimento específico. O marido de uma paciente, que preferiu não se identificar, conta que a esposa foi orientada por uma clínica a ir ao Centro. No PAM-Andradas, ela precisou esperar ainda outras quatro horas para receber o atendimento.
Conforme o subsecretário de Vigilância em Saúde, Rodrigo Almeida, há informações de que o tempo de espera nas unidades privadas está sendo grande por conta da alta demanda. “Assim, a unidade de hidratação tem recepcionado também pacientes da rede privada. Nós já estamos em conversa com as unidades privadas e estamos encaminhando o fluxo assistencial do Ministério da Saúde, que é utilizado no SUS, para essas instituições particulares.”

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