Duster Dynamique 1.6 alia itens de série top com motor de entrada


Por MÁRCIO MAIO - AUTO PRESS

18/02/2016 às 07h00- Atualizada 18/02/2016 às 09h39

 

Modelo tem classificação A no programa de eficiência do Inmetro (Fotos: Isabel Almeida/Carta Z Notícias/16/02/16)

A proliferação dos SUVs compactos em 2015 pode até ter afastado ainda mais o Renault Duster da vice-liderança no segmento, mas certamente lhe favoreceu em uma briga travada desde o seu lançamento. O modelo sempre esteve atrás do Ford EcoSport, em segundo lugar. Até que a chegada do Honda HR-V e do Jeep Renegade mudaram essa relação: o Duster passou para a terceira posição, mas à frente do Ecosport. E 60% de suas vendas são com motor 1.6, sendo 41% delas na versão de topo desta motorização, a Dynamique. A configuração reúne tudo que a Dynamique 2.0 AT tem, mas na motorização menor – e, consequentemente, mais barata.

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Foi justamente essa movimentação intensa no segmento que fez com que a Renault tratasse de promover um leve face-lift no Duster no ano passado. A linha 2016 ganhou grade, faróis e lanternas redesenhados, parachoques renovados e alguns detalhes do interior melhorados. Uma tentativa de transmitir alguma modernidade frente aos concorrentes recém-lançados. Como no filete de leds das lanternas, que dão um aspecto mais jovial à traseira.

A lista de itens é boa. Não chega a ser farta, mas traz tudo que se espera de um modelo com aptidão familiar. As rodas são de liga leve e de 16 polegadas e há vidros, travas e retrovisores elétricos. A central multimídia tem tela de sete polegadas e GPS com alertas de radares. O volante multifuncional é bem simples, com botões para o controle de cruzeiro. Há comandos do som apenas atrás da direção, no lado direito, no velho satélite usado pela marca há 20 anos. Os equipamentos de segurança, porém, deixam a desejar: exceto pelos obrigatórios airbags frontais e freios com ABS, nada mais que chame atenção aparece.

Sob o capô, o Duster Dynamique traz os mesmos motores 1.6 e 2.0 de antes. O menor, presente na unidade avaliada, atinge até 115 cv de potência e 15,9 kgfm de torque, com etanol no tanque em ambos os casos. A transmissão é sempre manual – a automática, de quatro velocidades, só é disponibilizada com motorização 2.0 – e a tração dianteira. O trem de força garante ao modelo classificação A na categoria no Programa Brasileiro de Etiquetagem Veicular do InMetro. E em momento de grande crise econômica e gasolina ultrapassando R$ 4 em diversas regiões, economia de combustível é um ponto que pode fazer a diferença na decisão do consumidor.

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