Sedução racional


Por MÁRCIO MAIO

11/02/2016 às 07h00- Atualizada 11/02/2016 às 08h37

A sétima geração do Nissan Sentra chegou ao Brasil em outubro de 2013, mas só no ano passado o sedã médio se tornou um dos principais de sua categoria por aqui. O modelo só não ultrapassou o Toyota Corolla, que lidera com folga a categoria, e o Honda Civic. Um resultado que indica que, pelo menos nessa faixa de público, a marca nipônica já conquistou a credibilidade típica das fabricantes japonesas. Em 2015, foram 1.044 unidades mensais emplacadas. E, de todas as configurações disponíveis, a SL é a que mais atrai quem procura conforto e tecnologia. Isso porque, até a chegada da refinada Unique – que insere basicamente itens estéticos e tom mais claro nos revestimentos em couro -, no meio do ano passado, era a variante de topo do três volumes. E é a versão mais vendida, com 40% do “share”.

A principal novidade que a configuração SL recebeu na virada da linha 2015 para a 2016 foi a inclusão dos sistemas de controle de estabilidade e tração. Além disso, ela ganhou a tecnologia Nissan Connect em sua central multimídia, a mesma já utilizada anteriormente nos compactos March e Versa. Com ela, smartphones podem se comunicar com o carro e, desta forma, os usuários acessam Facebook e a busca do Google diretamente da tela de 5,8 polegadas sensível ao toque.

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A lista de itens de série não fica a dever para a concorrência. São seis airbags – frontais, laterais e de cortina – e a chave é presencial, com partida do motor por botão. O ar-condicionado é automático e de duas zonas, e há teto solar opcional, que custa R$ 2 mil a mais nos R$ 86.290 iniciais pedidos pela versão SL. Bancos são revestidos em couro preto, e os retrovisores rebatem eletricamente. Além disso, controle de cruzeiro, sensores de estacionamento traseiros, câmera de ré e sensor de luminosidade já saem de fábrica.

O motor é um 2.0 de 140 cv a 5.100 rpm e 20 kgfm a 4.800 giros, o mesmo presente em todas as configurações. Na SL, ele trabalha em conjunto com um câmbio CVT – na verdade, apenas a versão de entrada S tem transmissão manual, de seis marchas. De acordo com a marca nipônica, o conjunto consegue fazer o sedã médio partir do zero e chegar aos 100 km/h em 10,2 segundos. Um dos trunfos do CVT é a redução no consumo de combustível. Tanto que o modelo ganhou nota “A” em sua categoria na avaliação do Programa Brasileiro de Etiquetagem (PBE), do InMetro.

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