Escolas de samba relembram os melhores sambas-enredos das passarelas


Por MARISA LOURES e KELLY DINIZ

30/01/2016 às 19h07- Atualizada 02/02/2016 às 17h04

Nos 50 anos dos desfiles das escolas de samba, 120 ritmistas de 12 agremiações entoam os sambas mais marcantes de todos os carnavais na Praça Antônio Carlos. Cerca de cinco mil pessoas relembram uma história de desfiles e aguardam ansiosamente para ouvir a batucada da sua escola do coração.

Mesmo sem a passarela, a foliã da Unidos do Ladeira Cristina Castro, 50 anos, aprovou evento. “Achei interessante essa festa na praça porque ela não tira a ligação das escolas com as comunidades. Diferentemente dos blocos, que reúne pessoas de vários lugares, as escolas reproduzem a cultura de um espaço.”
A Real Grandeza levou dois sambas para a praça: “Circo” (1974), uma homenagem ao universo cênico, e “Adeus Avenida” (1979), referência ao último ano em que as escolas desfilaram na Avenida Rio Branco. “Nos unimos em torno do carnaval, uma data importantíssima, que não poderia passar em branco. A rivalidade das escolas ficou na avenida. Hoje tem camisa de Turunas, Partido Alto, Juventude, Real Grandeza, tudo misturado. É fundamental estarmos reunidos. Escola de samba é isso. É gente. É povo”, enfatizou o presidente da Real Grandeza, Luiz Carlos Masson.

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Cada escola canta dois sambas-enredos e leva à praça um mestre-sala e uma porta-bandeira. No entanto, devido ao espaço pequeno, não foi possível colocar as duas alegorias que haviam sido solicitadas às escolas. A farra segue até as 22h.

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