Coisas do Esporte


Por Leonardo Costa

19/01/2016 às 08h34- Atualizada 19/01/2016 às 10h04

Numa pauta de ontem, me recordei de um dia da minha infância quando, depois da aula, descia a Rua Halfeld e vi do outro lado, subindo a calçada, o Evaldo, na época lateral-direito do Tupi. Eu, com a euforia dos meus 10 anos, corri rua afora para conversar com o jogador que marcava o Éder Aleixo, ponta-esquerda do Atlético e da Seleção. Evaldo não só me atendeu como me levou até ao time do Galo Carijó, que se concentrava em uma casa atrás da Igreja São Sebastião. No dia, colecionei autógrafos, conversei com os jogadores e, na minha cabeça juvenil, me tornei mais Tupi do que nunca. Sempre que vejo o lateral, a história vem na memória. Confesso que me marcou positivamente aquele dia.

Marcante também foi o treino do Tupi desta segunda-feira, para o goleiro mirim Nicolas, com os mesmos 10 anos que eu tinha. Vindo da cidade de Machado, o menino interagiu com os atletas e pôde participar de um “mini” treinamento com os arqueiros do time. Os voos do guri, atrás das bolas arremessadas pelos jogadores, só não foram mais altos que os sonhos despertados em sua cabeça. Seus olhos brilhavam em direção ao campo, atentos, deslumbrados e fixos no gramado, com os dedos grudados no alambrado.

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Parabéns à equipe de goleiros do Tupi – Glaysson, George, Gonçalves e Rodrigo – pela atenção ao craque mirim. Junto com o treinador de goleiros Walker Campos, eles marcaram para sempre a memória do garoto Nicolas. A atenção dos ídolos e o Tupi fizeram um gol na vida do garoto e mostraram a capacidade que o esporte tem de encantar as crianças.

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