Horário especial atrai menos consumidores do que o esperado


Por Guilherme Arêas

12/12/2015 às 18h12

Algumas lojas chegaram a fechar horas antes do previsto (Foto: Leonardo Costa/12-12-15)
Algumas lojas chegaram a fechar horas antes do previsto (Foto: Leonardo Costa/12-12-15)

Com diversas lojas fechadas nas ruas centrais às 15 horas, o movimento do comércio no primeiro dia do horário especial, neste sábado (12) surpreendeu pela frequência baixa. Na Rua São João, eram poucas pessoas nas ruas, um número ainda menor nas lojas e muitos vendedores parados. “A expectativa para hoje era grande. A manhã foi satisfatória, mas a verdade é que o horário estendido ainda não pegou na cidade”, comenta o vendedor da loja Magnum, Ricardo Almeida, 35. Segundo ele, apesar do baixo movimento, todos os cinco funcionários da empresa permanecem empenhados até 18 horas, mesmo sem atividade. Para uma vendedora de uma importadora de perfumes próxima à loja onde Ricardo trabalha, fechar as portas às 15 horas foi a única solução para não ampliar os prejuízos.

[Relaciondas_post] “Todos estão muito receosos, tanto os consumidores quanto os lojistas. Essa ideia de crise faz com que todo mundo ponha o pé no freio”, pontua Almeida, afirmando que a meta para o Natal de 2015 é a mesma do ano anterior. “Esperamos superá-la, mas nos últimos três meses houve uma queda muito grande nas vendas. Percebo que as pessoas estão optando pelas lembrancinhas”, completa ele, apostando no aumento do movimento para o próximo fim de semana. De acordo com a consumidora Regina Ribeiro, 55, a tranquilidade do horário especial possibilita as pesquisas e, assim, compras mais conscientes. “Não quero gastar muito, e também quero coisas boas por um preço melhor. Tenho um limite para cada presente”, diz Regina, que espera gastar menos do que em 2014, confirmando a onda de pessimismo que dominou alguns lojistas do Centro na tarde de sábado (12) .

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