Quando os cubos rodam


Por LUIZ HUMBERTO MONTEIRO PEREIRA

26/11/2015 às 07h00

Modelos chegam às concessionárias do Brasil ainda em novembro

Modelos chegam às concessionárias do Brasil ainda em novembro

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A Citroën já viveu dias mais gloriosos no Brasil. Nos últimos anos, a marca francesa tem perdido participação no mercado brasileiro. Esse ano, o “maket share” deve ficar em 1,3% – um terço do que tinha em seus “anos dourados” em território nacional, na década passada. Em 2015, a previsão é emplacar perto de 30 mil veículos. Para tentar melhorar o panorama em 2016, a Citroën resolveu investir num dos raros segmentos de mercado que cresce no país – o dos SUVs compactos. A linha 2016 do Aircross, o compacto “aventureiro” desenvolvido a partir da plataforma do C3 Picasso, mereceu um profundo “facelift”, além de atualizações mecânicas e novos equipamentos. Para incorporar a nova assinatura estética da marca, ganhou faróis mais afilados e linhas mais arredondadas, em um estilo que a marca chama de “squarcle” – uma mistura de “square” (quadrado) com “circle” (círculo). O design lembra o do crossover Cactus, recentemente lançado na Europa. Do lado de dentro, o design também é novo, igualmente inspirado no estilo “squarcle”.

São quatro versões do Aircross – Start, Live, Feel e Shine. As duas mais básicas, Start e Live, não têm o estepe pendurado na tampa do porta-malas. Elas substituirão o C3 Picasso, que deixa de ser vendido no Brasil. Na “top” Shine, o câmbio é sempre automático de quatro velocidades. Já nas versões Feel e Live, há opção com o câmbio automático ou com o manual de cinco marchas. E a básica Start vem sempre com o câmbio manual. Nas configurações Start e Live com câmbio manual, o Aircross vem com um motor 1.5 flex de 93cv de potência e 14,27kgfm de torque. As demais – as automáticas Live, Feel e Shine e a manual Feel -, são movidas pelo motor que a Citroën batizou de 120 Vti Flex Start, um 1.6 bicombustível de 122cv e 16,41kgfm.

Na versão básica Start, a direção elétrica e o ar-condicionado são de série, mas o modelo não traz sequer as barras longitudinais no teto, que compõem a “imagem SUV” do compacto. As luzes diurnas em leds, que marcam a identidade visual do Aircross, também não aparecem nessa versão. As rodas são de aço e e os pneus são 195/55 R16. O volante tem regulagem de altura e profundidade e os retrovisores externos tem controles elétricos. O computador de bordo é de série, mas o rádio AM/FM, além do bluetooth e entrada auxiliar, apenas como opcionais. Já a Live vem com as barras de teto longitudinais, luzes diurnas de leds, rodas de liga-leve e rádio AM/FM/Bluetooth/Entrada Auxiliar. Na versão automática, vem com paddle-shifts. Já a central multimídia com tela sensível ao toque é opcional.

Nas versões que ostentam o estepe na tampa da mala, a Feel acrescenta aos equipamentos disponíveis na Live, o estepe com capa de proteção estilizada, rodas de liga leve com pneus de uso misto na medida 205/60 R16, faróis de neblina, alarme ultrassom e rádio RD6. Central multimídia com tela touch screen e detector de obstáculo traseiro são opcionais. E a “top” Shine, oferecida somente com motor 1.6 e câmbio automático, todos os equipamentos das versões anteriores estão disponíveis, mas o ar-condicionado é automático. A versão traz ainda volante em couro, bancos em tecido/couro, detector de obstáculo traseiro, câmera de ré, piloto automático, acionamento automático dos faróis, sensor de chuva e três apoios de cabeça traseiros. O navegador GPS é opcional.

O Aircross Start cumpre o papel mercadológico de ser a versão com preço “a partir de” da linha – parte de R$ 49.990, para ficar abaixo da “barreira psicológica” dos R$ 50 mil. Acima dele, com o mesmo motor 1.5 mas já com as barras no teto, luzes diurnas em leds e rodas de liga leve está a Live manual, que começa em R$ 53.990. Na configuração automática e com motor 1.6, o Live pula para R$ 58.990. É o mesmo preço da Feel com câmbio manual e o mesmo motor 1.6. Na versão automática, a Feel já sobe para R$ 63.990. E a topo de linha Shine atinge R$ 69.290 – abaixo de outra “barreira psicológica”, a dor R$ 70 mil. Os modelos desembarcam ainda em novembro nas concessionárias da marca em todo o Brasil.

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