Canal Zap 12-11-2015


Por ANNA BITTENCOURT (INTERINA)

13/11/2015 às 07h00

EM PELE DE CORDEIRO

Interpretar uma mocinha nem sempre é tarefa fácil. Na maioria das vezes enganado, sofrido e passado para trás, esse tipo de personagem pode soar cansativo para o público. A fuga desse estereótipo foi o que levou Vanessa Giácomo a interpretar Tóia em “A regra do jogo”. “Chamou muito a minha atenção ela fugir do que é a mocinha tradicional. Ela não é uma mulher que sofre, que não percebe as coisas. A Tóia é muito ligada, é uma personagem humanizada”, defende. Como de costume em todos os seus trabalhos, a atriz fez um “mergulho profundo” para entender as vontades e motivações de seu papel. Além de pesquisa em filmes e textos, Vanessa trabalhou com uma preparadora corporal e participou de encontros com o elenco na casa da diretora Amora Mautner. “Ela e o João (Emanuel Carneiro, autor) me passaram exatamente o que queriam da Tóia. E isso foi muito bom para mim”, relembra. Tanta dedicação ameniza a pressão de estar em um papel de destaque na novela das nove. “Não me coloco esse peso. Venho aqui e faço meu trabalho, com o coração aberto para ouvir as informações que vêm da direção”, pontua.

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PLANEJAMENTO ACELERADO

Com o sucesso de “Os dez mandamentos”, a Record quer ampliar o investimento em teledramaturgia. Além das próximas novelas já prometidas, a emissora vai começar a apostar em séries. Além do projeto que envolve contar a trajetória da banda Mamonas Assassinas, estão previstos projetos nos gêneros de terror e sobrevivência. “Sem volta” deve ser o primeiro a ser produzido. Em parceria com a Endemol Shine Brasil, a produção mostrará o drama de montanhistas presos na Agulha do Diabo, no Rio de Janeiro.

NAS ONZE

Suzana Pires não se contenta em só trabalhar como a atriz. Ela, que está no ar como a Janete de “A regra do jogo”, entregou um projeto para ser avaliado pelo Globo Lab, núcleo de roteiristas da Globo. A minissérie “A dama da noite” foi escrita em parceria com Walther Negrão. Suzana já trabalhou com o autor como roteirista de “Flor do Caribe”.

CARGA VIVA

A Globo está tendo certa dificuldade em acertar a ponte aérea de alguns participantes de “Êta mundo bom”. Na história, Candinho, personagem de Sérgio Guizé, terá um burro como companheiro inseparável. Juca, que já virou xodó do ator, teve de gravar algumas cenas em São Paulo, fazendo a produção ter de se virar para transportar o bichinho.

ROTINA CORRIDA

Bruna Marquezine não vai ter descanso com o recente final de “I love Paraisópolis”. A atriz terá apenas dez dias de férias antes de começar a preparação para gravar “O país do futuro”. Com autoria de Guel Arraes, a série falará sobre a história da TV e ainda terá no elenco Jesuíta Barbosa, Murilo Benício e Débora Falabella. A previsão de estreia é para o primeiro trimestre de 2016.

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PORTA ABERTA

A Porta dos Fundos vem ampliando sua participação na grade da Fox. A produtora, que começou exibindo seus esquetes, recentemente estreou a série “O grande Gonzalez” e se prepara para lançar mais produtos. Para o próximo ano, além de avaliar uma segunda temporada da série, a trupe vai ser responsável por produzir um desenho animado.

RÁPIDAS

# O History exibe, nesta sexta, a minissérie “O código de Jesus”, que decifra a vida dele através de provas físicas relacionadas à sua história. Às 20h.

# Tom Cavalcante faz uma participação especial no “Vai que cola” desta sexta. O humorístico vai ao ar às 22h30, no Multishow.

# A cantora Paula Fernandes cozinha uma receita de família neste sábado no “Estrelas”.

# O “Programa Especial” recebe autoras de livros que têm a surdez como pano de fundo. Às 12h30, na TV Brasil.

FOI BEM

Para Camila Rodrigues. A atriz estava longe dos folhetins há muito tempo, mas provou em “Os dez mandamentos” que não perdeu o ritmo. Nas cenas que sucederam a morte do seu primogênito, a intérprete da rainha Nefertari foi o destaque do folhetim bíblico.

FOI MAL

Para a “A regra do jogo”. A esperada novela de João Emanuel Carneiro caminha do nada para lugar nenhum. A confusa trama envolvendo a facção e o jogo de “gato e rato” entre mocinhos e bandidos não consegue empolgar.

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