Ação ensina como socorrer em caso de parada cardíaca


Por Bárbara Riolino

12/11/2015 às 19h39

Proposta do evento foi alertar sobre as doenças do coração e ensinar as pessoas a realizarem a massagem cardíaca (Foto: Bárbara Riolino/12-11-15)
Proposta do evento foi alertar sobre as doenças do coração e ensinar as pessoas a realizarem a massagem cardíaca (Foto: Bárbara Riolino/12-11-15)

Independentemente de predisposições genéticas, qualquer pessoa está sujeita a ter uma parada cardíaca. O problema se torna maior quando quem está ao lado não tem conhecimento de como socorrer e evitar o pior. Diante disto, médicos e residentes do Hospital Universitário (HU) e integrantes da Liga Acadêmica de Cardiologia da Faculdade de Medicina da UFJF realizaram, nesta quinta-feira (12), no campus da universidade, uma ação comemorativa à 9ª edição da Campanha Nacional de Prevenção das Arritmias Cardíacas e Morte Súbita, promovida pela Sociedade Brasileira de Arritmias Cardíacas. A proposta do evento foi alertar sobre as doenças do coração e ensinar as pessoas a realizarem a massagem cardíaca.

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“Qualquer pessoa pode fazer a massagem cardíaca para salvar uma vida. Para se ter uma ideia, as doenças do coração então entre as maiores causas de morte no mundo. Só em Juiz de Fora estima-se que, pelos menos, ocorram 1.200 óbitos por ano em decorrência da parada cardíaca. Metade acontece de forma súbita e sem o socorro adequado”, alerta Hélio Brito, chefe do Serviço de Cardiologia do Hospital Universitário (HU) e coordenador da campanha juiz-forana.

Além das orientações, uma simulação de parada cardíaca foi realizada na pista de corrida da UFJF para chamar atenção da população sobre o problema. Durante a encenação, um voluntário caminha normalmente pela via quando cai no chão com as mãos sobre o peito. Depois disso, um outro voluntário, que também caminhava, corre em sua direção e começa a realizar a massagem cardíaca. Passados alguns minutos, acadêmicos de medicina chegam ao local com o desfibrilador, aparelho utilizado para reanimação.

“Colocamos o desfibrilador no tórax do paciente e damos um choque. A ideia é fazer com que a parada seja revertida para o ritmo normal. É importante lembrar que dificilmente este aparelho estará disponível no momento da ocorrência, por isso reforçamos a importância da massagem cardíaca para a sobrevivência do paciente. Ela deve ser feita até que a equipe médica e socorristas cheguem ao local”, destaca Hélio. Entre os sintomas de que algo não vai bem estão: palpitações, sensação de tontura, dor no peito, cansaço e falta de ar ao fazer esforço físico.

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