Por aqui, a época merece atenção, principalmente sobre as ofertas anunciadas. Promoções tentadoras despertam no consumidor o desejo de comprar. “Observar, pesquisar, verificar e obter as informações sobre o produto que deseja são coisas fundamentais neste período, porque, depois de passada a euforia, os problemas podem ser difíceis de resolver”, alerta o advogado especialista em Direito do Consumidor e do Fornecedor, Dori Boucault.
Segundo pesquisa divulgada nesta semana pelo Serviço de Proteção ao Crédito (SPC Brasil) e pela Confederação Nacional de Dirigentes Lojistas (CNDL), um terço dos empresários brasileiros deve aderir à Black Friday, uma vez que se torna a grande expectativa dos varejistas para terminar o ano de maneira positiva. Para as entidades, o resultado é considerável, uma vez que a Black Friday ainda engatinha no Brasil. “Para os empresários, diferentemente das promoções convencionais, trata-se de uma liquidação de época, cujo objetivo é liquidar o máximo de produtos das lojas com intuito de renovar estoques e aquecer as vendas”, afirma o presidente do SPC Brasil, Roque Pellizzaro.
O levantamento ainda mostrou que 28% dos empresários acreditam que as vendas no Black Friday 2017 serão iguais às do ano anterior, enquanto 18% acham que serão melhores. Entre os que irão participar, apenas 21% já investiram ou vão investir no estabelecimento. Desses, 46% vão trabalhar com promoções para aumentar as vendas, já 30% pretendem ampliar o mix de produtos. Outros 28% devem investir em propagandas e estratégias de marketing.