Após a operação Carne Fraca, deflagrada pela Polícia Federal na sexta-feira 17, descobrir que frigoríficos do país vendiam carne imprópria para o consumo para o mercado interno e externo, a Agência de Proteção e Defesa do Consumidor de Juiz de Fora (Procon/JF) informou que irá fiscalizar as condições do produto na cidade. “Vamos nos reunir com representantes da Vigilância Sanitária e das secretarias de Agropecuária e Abastecimento (SAA) e Atividades Urbanas (SAU), para realizar uma ação em conjunto. Iremos aos locais de venda da cidade para saber o condicionamento do produto in natura e verificar a carne que é vendida embalada”, garantiu o superintendente Eduardo Schroder.
Neste momento, a orientação aos consumidores é para que redobrem a atenção na hora de comprar o produto. “É preciso observar se a carne está resfriada e mantendo características adequadas, como cor, cheiro e textura. Também é importante estar atento ao prazo de validade.” O ideal é que o alimento tenha coloração avermelhada, textura não pegajosa e não apresente mau-cheiro.
O Instituto Brasileiro de Defesa do Consumidor (Idec) recomenda que os alimentos in natura ou minimamente processados sejam priorizados em vez da carne embalada. Já a Proteste (Associação de Consumidores) incentiva o boicote às marcas citadas no esquema criminosos. De acordo com a PF, as empresas envolvidas são a JBS, dona de marcas como Big Frango e Seara, e a BRF, detentora das marcas Sadia e Perdigão.