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Seis em cada dez pretendem comprar presentes para si mesmos no Natal

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Faltam dez dias para o Natal e, nos próximos dias, muita gente vai às ruas para garantir os presentes. Contudo, uma tendência que vem crescendo nos últimos anos, conforme mostra a pesquisa feita pelo Serviço de Proteção ao Crédito (SPC Brasil) e pela Confederação Nacional de Dirigentes Lojistas (CNDL), é a prática adotada por muitas pessoas em se auto presentear, por acreditarem que o final do ano é a ocasião perfeita para se recompensar pelo intenso ritmo de trabalho e pelas dificuldades enfrentadas ao longo do ano. Segundo o levantamento, seis em cada dez (65%) consumidores devem comprar presentes para si mesmos. O índice representa um crescimento de 11% em relação a 2018.

De acordo com a pesquisa, entre os que estão dispostos a comprar presentes para si mesmos, 51% afirmam que o fazem por precisar de algum produto e, por essa razão, aproveitam esta época. Outros 30% justificam ser uma recompensa por terem trabalhado muito em 2019, enquanto 17% admitem que o Natal é somente um pretexto para comprar. O gasto médio do presente será de R$ 170, sendo que 42% têm intenção gastar até R$ 150. Em média, a pesquisa mostra que os consumidores planejam comprar dois presentes para si próprios. Os itens mais desejados são roupas (55%), calçados (31%), perfumes e cosméticos (27%), celulares ou smartphones (17%), acessórios (14%) e livros (11%).

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A economista-chefe do SPC Brasil, Marcela Kawauti, alerta para que o consumidor fique atento às suas finanças para evitar endividamentos. “Nesta época há muitos custos que vão muito além dos presentes de Natal. O ideal é planejar as despesas de acordo com o orçamento pessoal e familiar, sabendo com antecedência quanto será possível gastar. É recomendável que a pessoa não se deixe levar pelas emoções e exagere nos gastos. Fazer uma lista prévia do que se deseja e pesquisar preços é um bom caminho para não extrapolar as despesas”, orienta.

Presente dos filhos: 50% dos pais admitem que eles influenciam na escolha

Quem também adora ganhar presentes nesta época do ano são as crianças e os adolescentes. Inclusive, eles têm uma influência importante na escolha dos presentes que vão ganhar. Se, por um lado, a pesquisa revela que praticamente a metade (47%) dos consumidores com filhos garantem comprar sozinhos os presentes deles, outra metade (50%) admite que os filhos são os verdadeiros influenciadores na hora da escolha: 43% escolhem conjuntamente com os pais, enquanto 7% permitem que os filhos tenham a palavra final sobre o presente.

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Outro dado importante envolve o valor do presente no orçamento doméstico. Quase 11% dos entrevistados admitem que vão deixar de pagar alguma conta para atender às vontades de seus filhos, especialmente o cartão de crédito (4%) e os impostos de início de ano (3%). Em contrapartida, 77% não pretendem deixar de pagar contas com esse objetivo e 11% ainda não decidiram o que farão. Fugir da própria realidade financeira na hora de dar os presentes, para o educador financeiro do SPC Brasil, José Vignoli, significa criar um problema que pode se tornar grave em pouco tempo, além de não demonstrar bom exemplo. “Os pais têm todo o direito de agradar aos filhos, desde que priorizem o pagamento das despesas básicas e demais necessidades familiares”.

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