Termina no dia 18 de setembro o prazo para que os cidadãos brasileiros deem sua contribuição a respeito da incorporação de um medicamento biológico para o tratamento da asma alérgica grave pelo SUS, o Omalizumabe. As opiniões podem ser deixadas em uma consulta pública (Consulta Pública Conitec/SCTIE Nº 52/2019), cujo acesso está disponível por meio de dois links: www.bit.ly/2PAR1IH ou www.conitec.gov.br/consultas-publicas. A boa participação popular pode beneficiar os pacientes com asma grave, ampliando o acesso deles a esse medicamento.
Segundo estimativas da Organização Mundial de Saúde (OMS), a asma atinge cerca de 235 milhões de pessoas em todo o planeta. Só no Brasil, a doença afeta aproximadamente 20% das crianças e adolescentes. Conforme pesquisa do Datasus, realizada em agosto de 2018, uma pessoa morre a cada 18 horas em decorrência da asma no Brasil.
O grande problema é que essas mortes podem ser evitadas e o paciente deve buscar o tratamento adequado. A asma é uma doença inflamatória crônica das vias aéreas e pode ser classificada como leve, moderada e grave. Sua gravidade é definida de acordo com a carga medicamentosa que a pessoa precisa usar para controlar a doença, e, para isso, é preciso que se estabeleça uma comunicação clara e assertiva entre médico e paciente. Entre os sintomas estão tosse, falta de ar, chiado no peito e despertar noturno.