Site icon Tribuna de Minas

Empréstimo de nome é responsável por 17% dos casos de inadimplência

PUBLICIDADE

Um levantamento feito em todas as capitais brasileiras pelo SPC Brasil e pela Confederação Nacional de Dirigentes Lojistas (CNDL) aponta que o empréstimo de nome a terceiros corresponde a 17% dos casos de inadimplência. Nos últimos 12 meses, duas em cada dez pessoas ouvidas relataram que estão, ou estiveram, com o nome inscrito em cadastros de devedores e que chegaram a esta situação por ter emprestado seus documentos ou cartões para que outra pessoa fizesse compras a prazo.

Mais da metade (51%) dos ouvidos disse que emprestou o nome no intuito de ajudar algum amigo ou familiar, enquanto 13% ficaram com vergonha de dizer não diante do pedido. Outros 11% disseram ter ficado receosos de magoar quem fez o pedido, caso tivessem de negar o auxílio. A pesquisa mostrou que a maior parte dos pedidos surge de pessoas próximas. Em primeiro lugar estão os amigos (26%), seguidos dos parentes (21%) e dos irmãos (16%). Completam o ranking os pais (11%), namorados (9%), filhos (9%), cônjuges (8%) e até mesmo colegas de trabalho (8%).

PUBLICIDADE

De acordo com a pesquisa, a prática se torna ainda mais arriscada quanto 23% dos entrevistados disseram ter emprestado o nome sem saber o valor da compra que seria feita. Em outros 28% dos casos, havia sido combinado um valor, mas a pessoa gastou mais do que o acordado. O meio de compra mais utilizado – 52% – é o cartão de crédito. Em segundo lugar, com 23%, são os cartões de loja de menções. Com base nos relatos, o levantamento mostrou que, após a compra, em 25% dos casos, a pessoa desapareceu e não arcou com os valores.
Em média, a dívida supera R$ 1.500. Somente em 11% dos casos a dívida contraída foi inteiramente quitada por quem pediu o nome emprestado, e para quase a metade (49%), a dívida ainda está em aberto ou sendo negociada, enquanto 30% tiveram de se responsabilizar sozinhos pelo pagamento das compras feita por terceiros.

Exit mobile version