Quem não tem problemas com passaporte e vai aproveitar o mês de recesso escolar das crianças para uma viagem de férias com a família deve se preocupar com o seguro viagem, exigido em praticamente todos os países do mundo. Em março do ano passado, essa modalidade de apólice passou a vigorar sob novas regras, conforme a resolução normativa da Superintendência de Seguros Privados (Susep). Assim, as antigas “assistências viagens” deixaram de ser comercializadas e deram vez ao “seguro viagem”.
Segundo a Proteste, na “assistência viagem”, o viajante só podia utilizar a rede de prestadores relacionada pela empresa que contratou. Se o turista não utilizasse esta rede, corria o risco de não ter o reembolso das despesas efetuadas. Pelo fato de os serviços acontecerem em forma de assistência, em caso de problemas durante a viagem, o consumidor não poderia recorrer à Susep.
Com as novas regras, a Susep passou a ser responsável por fiscalizar o mercado de seguros, principalmente relacionados à viagem para o exterior. Além disso, as seguradoras passaram a comercializar apólices bem mais completas, como despesas médicas hospitalares, seguro de morte acidental, seguro de extravio de bagagem, entre outras. O turista ainda pode escolher o local de sua preferência para realizar o atendimento e posteriormente solicitar o reembolso à seguradora. Outra mudança está relacionada a doenças crônicas ou preexistentes, que passaram a ter cobertura.