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Open Banking: última fase de implementação deve começar este mês

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A fase final de implementação do Open Banking, ou Sistema Financeiro Aberto, no Brasil deve ocorrer na segunda quinzena de dezembro. A iniciativa do Banco Central, que permite o compartilhamento de dados financeiros, passará agora pela etapa de ampliação de dados, produtos e serviços. Ela consiste na inclusão de novas informações que poderão ser compartilhadas, além de novos serviços, como contratação de operações de câmbio, investimentos, seguros e previdência privada.

Podem participar desse sistema as instituições de grande porte ou que atuam de forma internacional – essas integram o sistema de forma obrigatória. Além disso, empresas menores também podem aderir de forma voluntária ao Open Banking, desde que sejam reguladas pelo Banco Central. Bancos como Bradesco, Itaú, Santander, Caixa e Banco do Brasil, por exemplo, fazem parte do grupo de empresas que estão no sistema de forma obrigatória. Instituições como Nubank, PicPay, Banco Inter e outros bancos ou empresas de pagamento podem participar de forma opcional.

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Compartilhamento de dados

Para fazer o compartilhamento dos dados é necessário que o cliente acesse o sistema do banco ou instituição e escolha quais os dados deseja compartilhar e para qual banco fornecerá as informações. Após isso, o usuário é direcionado para a instituição escolhida, para que seja confirmado o compartilhamento. Depois da autorização, o consumidor será novamente direcionado para a instituição que recebeu as informações financeiras, para concluir a troca de dados.

Todo o processo acontece de forma eletrônica e pelos próprios aplicativos dos bancos e instituições. Por isso, não haverá confirmação por telefone, carta, agência física ou e-mail. Caso algum banco solicite confirmações de dados ou senhas por esses canais, a orientação é que o consumidor desconfie de golpes. Além disso, a troca de informações entre as empresas têm prazo máximo de 12 meses. Depois da finalização desse período, é preciso que os clientes autorizem novamente o compartilhamento de dados, sendo que a permissão é concedida também de maneira digital, assim como a primeira autorização.

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O Banco Central ainda reforça que o ambiente do Open Banking é seguro e possui diversas camadas de segurança, como a criptografia, para permitir que a troca de dados e a permissão dos clientes seja realizada sem riscos de vazamentos.

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