Movimentos de ocupação de escolas federais e estaduais de ensino têm recebido o amparo de instituições no intuito de preservar e discutir a questão dos direitos e deveres durante a realização dos atos. Mobilizados contra a PEC do Teto, a reforma do ensino médio e o projeto escola sem partido, os secundaristas já ocupam quatro escolas em Juiz de Fora, enquanto os universitários estão alocados na Reitoria da UFJF desde 26 de outubro. Na Câmara Municipal, um pedido de audiência pública para a discussão da reforma do ensino médio e as consequentes ocupações já foi protocolado pelo vereador Roberto Cupolillo (Betão, PT). Embora aprovada pelos vereadores, a sessão ainda não tem data definida, podendo ocorrer até 15 de dezembro.
Além disso, a cartilha também alerta sobre a questão do desacato, orientando aos estudantes sobre como procederem em caso de detenção, perguntando sobre o motivo da abordagem e ainda evitando contestar a decisão, aguardando a chegada na delegacia. O documento também lembra que as ações policiais devem ocorrer por meios não violentos, sem uso de armas nessas situações, mesmo as de baixa letalidade, como as de borracha. Estas últimas devem ser usadas apenas em caso de manter a integridade física dos agentes.