Painel 11-12-2016

Por Júlia Pessôa

11/12/2016 às 07h00 - Atualizada 10/12/2016 às 16h51

Efeito Kalil
A formação do secretariado do prefeito eleito de Belo Horizonte, Alexandre Kalil, pode ter repercussões na política em Juiz de Fora. A despeito de ter se aproximado do prefeito Marcio Lacerda e de até ter mantido representantes do atual governo, pelo menos dois nomes da cidade não tiveram sua permanência renovada: o ex-prefeito Custódio Mattos, titular da poderosa Superintendência de Limpeza Urbana, dará lugar para o coronel da reserva da Polícia Militar Genedempsey Bicalho, enquanto Vítor Valverde, como secretário de Governo – o mais próximo do atual prefeito -, será substituído pelo ex-deputado Paulo Lamac, por sinal, vice-prefeito da próxima gestão.

Candidatura
Custódio deve retornar a Juiz de Fora, mas não se sabe se pretende desempenhar funções no PSDB. Já Valverde, que pode passar parte de 2017 estudando no exterior, teria se acertado com o deputado federal Lael Varela, de Muriaé, e estaria pronto para tentar uma cadeira na Assembleia Legislativa. Disputaria espaço com o deputado Antônio Jorge, com quem dividiu as articulações municipais do PDT e PPS no último pleito municipal, e com o vereador Rodrigo Mattos, que pode ser a opção estadual do PSDB em 2018.

PUBLICIDADE

Separados
Embora Rodrigo Mattos tenha almoçado com o deputado Marcus Pestana na última sexta-feira, não é certo que ambos farão indicação conjunta para o primeiro escalão do prefeito Bruno Siqueira. Antes da ágape, Pestana foi recebido pelo prefeito, pela manhã, no gabinete.

Retrovisor
Nos bastidores, o que se diz é que Pestana, embora não atue com o fígado e nem olhe no retrovisor, ainda não engoliu a virada de mesa dentro do PSDB. Ele articulou durante todo o tempo a candidatura do coronel Ronaldo Nazareth para ser o vice de Bruno Siqueira, mas os tucanos, liderados por Rodrigo e pelo ex-prefeito Custódio Mattos, viraram o jogo e indicaram Almas. Resta saber se Ronaldo, agora, aceitaria uma secretaria.

Júlia Pessôa

Júlia Pessôa

Os comentários não representam a opinião do jornal; a responsabilidade pelo seu conteúdo é exclusiva dos autores das mensagens. A Tribuna reserva-se o direito de excluir postagens que contenham insultos e ameaças a seus jornalistas, bem como xingamentos, injúrias e agressões a terceiros. Mensagens de conteúdo homofóbico, racista, xenofóbico e que propaguem discursos de ódio e/ou informações falsas também não serão toleradas. A infração reiterada da política de comunicação da Tribuna levará à exclusão permanente do responsável pelos comentários.



Leia também