Há quem diga que o inseto de hoje é o sushi de 20 anos atrás. Explico. Há 20 anos, muitos torciam o nariz para as comidas japonesas que começavam a ser servidas nos restaurantes do Brasil. Gastrônomos acreditam que daqui a 20 anos, os insetos serão mais bem aceitos no prato do brasileiro. No futuro, com o aumento exponencial da população mundial, especialistas afirmam que não teremos escolha, senão, comer insetos. Será?
O blogueiro da Tribuna de Minas, Dudu Mazzei, durante sua viagem ao México, experimentou um prato com invertebrados e contou que ficou bem satisfeito com a experiência. Crocante por fora, cremoso por dentro. De gosto suave, vai bem em pratos doces ou salgados. É nutritivo, rico em proteína e não engorda.
O prato que Dudu escolheu é o Gusanos de Maguey, servido somente nesta época do ano. Trata-se de um prato de larvas de borboleta, que crescem nas folhas, caules e raízes do Maguey, um gênero de plantas suculentas da família Agavaceae, e que faz parte do cardápio do castelo Hacienda Soltepec. Apenas 100g do produto custa o equivalente a 200 pesos, cerca de 40 Reais.
Aqui no Brasil, um dos chefs precursores em incluir insetos do cardápio de seu restaurante é o renomado Alex Atala, do D.O.M., que passou a usar formigas amazônicas em suas criações.
Pelo Mundo
Em vários lugares do mundo, o consumo de inseto é inserido na cultura gastronômica do local. Conheça alguns que podem estar no seu prato no futuro:
– Sul da África: Lagarta mopane – larva de mariposas imperador;
– Austrália: Witchetty grub – larvas comestíveis de várias mariposas;
– América do Sul e África: cupins;
– México: gafanhoto do milho;
– Brasil: formigas e até mesmo abdômen (“bundinha”) de tanajura.
E você, comeria um desses pratos? Conte-me sua experiência e acompanhe nossas rotinas gastronômicas no Instagram.
Um beijo e um brinde!
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