Atualizada às 17h18
Após uma manutenção há poucos dias, os buracos da Rua Irmão Martinho, no Bairu, voltaram a atrapalhar motoristas que transitam pela região. A comunidade reclama que o caso tem histórico e que, a cada vez que é arrumado, a situação volta a se repetir em uma proporção pior. A cratera reaparece quando há chuva, afetando a tubulação subterrânea e causando mau cheiro pela rua.
“Estes buracos já têm mais de cinco anos. Quando alguém vai lá e reforma, logo em seguida eles se abrem. Arrumaram no dia 8 e na segunda, dia 12, ele já estava assim”, conta Luis Fernando, morador do bairro.
E em outra situação, na esquina das Ruas Américo Luz e Sergipe, os condutores podem encontrar uma cratera já revelada pela Tribuna em novembro. Desta vez, o obstáculo chama atenção daqueles que circulam pela pista por causa de uma sinalização feita com um galho colocado dentro do buraco. Em ambos os casos, é preciso ter atenção ao utilizar as vias, já que os dois problemas têm se revelado frequentes e apresentam dificuldades para quem passa pelo local.
A Secretaria de Obras informou que finalizou nesta quarta-feira (21) o conserto da erosão na Rua Irmão Martinho. “Vale ressaltar que a erosão que abriu na rua desta vez foi em outro ponto. Já em relação à erosão na esquina das ruas Américo Luz e Sergipe, no mesmo bairro, a SO irá realizar o conserto nos próximos dias. Já está na programação da pasta”, diz a nota.
“Gostaríamos de explicar que as redes pluviais de Juiz de Fora são muito antigas. Mas para substituir toda a rede de drenagem da cidade, seria necessário mais de R$ 600 milhões, o que corresponde a R$ 30 milhões por ano, nos próximos 20 anos. Nessa administração, o Governo Federal não enviou verba para esse tipo de obra. Consequentemente, com as redes antigas e o grande volume de chuvas que temos registrado, os rompimentos acontecem mais facilmente. Além disso, durante o trabalho de reparo da rede, não é possível desviar a água. Por isso, em épocas de chuva, se o conserto for feito e em poucos dias chover novamente, pode comprometer o trabalho, o que não acontece no período de estiagem”, completa a nota enviada pela Secretaria de Obras.