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O homem, Deus e o Universo

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O homem, o ser humano e, também, todos os seres; Deus ou o nome que se queira dar ao ser infinito, perfeito, criador do Universo; e este Universo, que é o conjunto de tudo que existe, são apenas três aspectos de uma natureza única que é chamada vida, que na sua variedade de invólucros e princípios é uma só.

A vida, que representa força, ânimo, entusiasmo e vitalidade para nós, seres humanos, é uma só, é una com todos os outros seres (minerais, vegetais e animais) que conhecemos e são sencientes, embora pensemos que alguns deles não têm sensações, e com os seres que não se pode ver.

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Como cita Antonio Geraldo Buck em seu livro “Manual Básico de Teosofia” (Piracicaba-SP, Edit. Esotérica Piracicabana, 2011): “Em tudo subsiste um princípio inteligente, interligando a parte com o todo e vice-versa”. E continuando: “Na aparente diversidade, há a unidade. Uma existência subjacente e superior está em tudo: é a unidade da vida. Todas as coisas são provenientes do Uno, e, Nele subsistem”.

Em nosso íntimo somos substancialmente divinos e podemos vencer nossas limitações por meio da efetivação dessa divina essência.
Mas, para isso, é preciso romper com velhos preconceitos, alguns até transmitidos de geração a geração. Exige-se que a mente seja aberta e acreditar na existência de mundos além dos físicos, na divina essência humana e na possibilidade de atingir a perfeição.

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O homem precisa buscar a sua verdade, que parece tão longe, mas que está muito próxima, está no seu interior. Refletindo profundamente, meditando diariamente, chegaremos a ela pela experiência direta, aqui e agora. Deixemos de procurar fora o que está dentro de nós.

“A verdade só pode ser conhecida pela percepção direta de cada indivíduo”. A verdade “… aponta para um caminho a ser trilhado pela alma humana em sua trajetória evolutiva”. A teosofia “…transpõe os limites da ciência convencional, integrando elementos pertencentes às dimensões mais elevadas do ser, mostrando que o Universo não é um caos mas um cosmos, fruto da ideação divina” (Fundamentos da Teosofia, C. Jinarajadasa, Brasília, Editora Teosófica, 2020).

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“Não atentando nós nas cousas que se veem, mas nas que se não veem, porque as que se veem são temporais, e as que se não veem são eternas” (Segunda Epístola de Paulo aos Coríntios, IV, 18).

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