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Para onde vamos?

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Uma parcela, que não é pequena, da sociedade, não só brasileira, mas, também, de todo o mundo, não caminha no sentido de uma evolução ética e moral de aperfeiçoamento humano. Segue em um retrocesso no campo dos valores, acompanhando e apoiando políticas e líderes que pensávamos terem ficado no passado, isolados na lembrança de fatos e vivências tristes e trágicas.

Em um mundo conturbado por violências físicas e morais, individuais e coletivas, com milhões, talvez mais de um bilhão, na fome e na miséria, as pessoas (ou essa parcela da população) não enxergam que devemos trilhar a senda da fraternidade, da ampla correção de injustiças e desigualdades, buscar a paz, superando as divergências.

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Estão preocupadas com as aparências, estimulando competição, abraçadas em um consumismo desenfreado sem preocupação com o futuro da humanidade e do planeta.

Para onde vamos?

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Penso ainda que devemos estar em condições e com tempo para nos salvarmos a nós mesmos e, também, salvar o universo dessa catástrofe que se anuncia.

Buscar levar corações e mentes, numa educação libertadora de preconceitos e superstições, diminuindo, quem sabe, talvez, até aniquilando a competição para atingir uma paz verdadeira e construir um mundo melhor para todos.
Ter atenção, cuidado, carinho e amor com tudo e com todos, para alcançar um sentido na vida que a eleve e que não a destrua. É necessário ter paciência, mas não podemos ser omissos, negligentes ou preguiçosos diante dos problemas que aí estão.

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É preciso pensar sobre as transgressões e os recuos, na sociedade e na política, para não entrar num caminho sem volta.

Ser contra as armas e a corrida armamentista, combater o racismo e todo o tipo de preconceito, incentivar e apoiar toda e qualquer solidariedade aos desassistidos e necessitados, integrar os diferentes numa sociedade justa e igualitária, acabar com a afirmação de que os fins justificam os meios, exaltar e procurar praticar a fraternidade universal sem nenhuma distinção. Tais situações são nossos deveres, individuais e coletivos, para que todos tenham dignidade e segurança. Como já disse o escritor, e Prêmio Nobel de Literatura, José Saramago: “Com a mesma veemência e a mesma força com que reivindicamos os nossos direitos reivindiquemos também o dever dos nossos deveres. Talvez o mundo possa começar a tornar-se um pouco melhor”.

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Peçamos que uma luz espiritual vinda do alto ilumine a todos para que cada um seja um imenso farol de construção de liberdade, progresso e paz.

Repetindo o título, cada um, e todos nós, precisa pensar e refletir: para onde vamos? E passar a agir no caminho de uma sociedade universal justa, igualitária e plenamente fraterna.

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