Chegamos ao final de mais um ciclo. O ano de 2021 foi, novamente, de muitos desafios. O Brasil e o mundo conviveram, por mais um período, com o inimigo invisível, muito embora a luz do fim do túnel tenha se aproximado, através da vacinação em massa. O Brasil errou muito no enfrentamento à pandemia, mas as nossas instituições, expressões maiores da nossa democracia, mostraram seus valores. Assim, apontamos equívocos na condução política, identificamos irregularidades e direcionamos os esforços para a imunização em massa.
Agora, o próximo ciclo, que se inicia em 2022, mais do que nunca, representa renovação e esperanças por dias melhores. Mas o nosso país só alcançará êxito se conseguir despertar o sentimento de Nação.
Nação é quando uma sociedade olha, unida, para um mesmo propósito. Evidentemente, isso não significa a perda do espaço para o contraditório. Ao contrário, esse deve sempre existir para o fortalecimento da democracia. Mas diferenças de opiniões não podem dividir, segregar e fazer do Brasil um país em conflito eterno.
É com esse pensamento que olho para 2022. Apesar do difícil e conturbado momento político, em que a ideologia nos separa, precisamos unir esforços e caminhar com menos disputa. Encontrar aquilo que nos une enquanto sociedade para, juntos, buscarmos equacionar as dificuldades que ainda deveremos enfrentar. E elas são muitas: o desemprego é recorde, a inflação está descontrolada, o crescimento econômico se tornou um sonho, e a distribuição de renda e a Justiça Social deixaram de ser propósitos prioritários. É preciso mudar isso.
Temos as ferramentas necessárias para fazer desse ainda sonho uma realidade. Basta querer. Basta encontrarmos um projeto capaz de resgatar as esperanças e fazer, de nós, uma só Nação.
O ano que se inicia pode ser este ano. E é com essa vontade que eu caminharei ao lado daqueles que pensam como eu.
Boas festas e um feliz 2022 a todos!
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