Jesus, o espírito mais luminoso que esteve entre nós, ensinou e exemplificou que a morte não existe, quando permitiu-se até ser tocado em seu corpo espiritual, após a sua crucificação. Os evangelhos nos falam de suas aparições junto a Madalena, na estrada de Emaús, no cenáculo, junto ao mar de Tiberíades, perante aos 500 da Galileia e na estrada de Damasco a Saulo de Tarso.
Na verdade, como o Cristo é o grande governador de nosso planeta, Ele nos envia seus mensageiros desde os tempos mais remotos. Vem-mo-lo construindo essas convicções desde os tempos mais remotos da Índia, da China milenar, das dinastias egípcias, da vinda de Moisés, dos legados de homens geniais da filosofia e das artes em geral. A história está repleta de gigantes que nos revelaram o mundo espiritual ainda que diante da perspectiva de sacrifícios pessoais.
Compreendendo a vida além da materialidade e sob a óptica espírita, vamos introjetando conceitos que mudam nosso modo de pensar e agir. Compreendemos a necessidade da vigilância e da oração para que não fracassemos mediante as tentações do mundo. Entendemos o dinamismo de nossas atividades do lado de cá, enquanto encarnados, e do lado de lá, quando desencarnados. A pluralidade das existências e dos mundos no universo fazem-nos compreender a vida como bênção de Deus e chance de recomeçar para construção de uma nova trajetória, desfazendo nosso passado de faltas.
O caminho de ascensão espiritual, deixando as reencarnações dolorosas, passa pelo processo de autoiluminação, cujo roteiro foi Jesus quem traçou: fazer aos outros o que gostaríamos que outros nos fizessem; vestir os nus; dar de comer a quem tem fome; perdoar não sete vezes, mas 70 vezes sete vezes… o exercício da caridade genuína com a benevolência para com todos, indulgência com as faltas alheias e com o perdão das ofensas.
No mês do aniversário de nosso Jesus é bom que nos voltemos para o seu legado de luz! Caminhos de vitórias sobre nós mesmos. Abraçando verdades irretocáveis e vivendo uma vida cujo modelo maior é Ele: o Cristo! Segui-lo nos remete às suas palavras: “Pegue a sua cruz e siga-me!”
As distrações do mundo costumam nos atrair, porém poderão também nos impulsionar a caminhos perigosos, em vertiginosa derrocada pessoal. Como nos diz dona Isabel: “O mundo nos atrai e depois nos trai”.
Que os comemorativos natalinos, tão especiais para a humanidade, também tragam reflexões sobre nossa vidas, sobre nosso comportamento, estimulando-nos ao progresso íntimo na construção de um homem novo e melhor. Que possamos, todos nós, ainda que de forma acanhada, participar de Sua obra, distribuindo gotículas de amor por onde passarmos.
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