Ao que tudo indica, a palavra metaverso é o termo da vez. Formalmente, o termo metaverso representa um espaço virtual compartilhado, que mistura a realidade física com a possível. Esse espaço é potencializado por tecnologias como a da realidade aumentada, a inteligência artificial e a internet. Em resumo, metaverso é a reunião do virtual com o real. É a possibilidade de uma pessoa poder circular por ambientes virtuais, da maneira mais plena que quando transita pelo espaço físico; interagindo social e comercialmente, sem limitações de distância ou de tempo.
Talvez a Copa do Mundo de 2030 possa ser assistida através do metaverso. Imagine-se dentro de um estádio, de forma virtual, sendo representado por meio de um avatar, assistindo, com pessoas reais, à final dessa Copa. Você, na sua casa, vestindo óculos de realidade virtual, luvas e roupas com sensores, interagindo com pessoas de carne e osso como se estivesse no próprio estádio!
O impacto do metaverso é diverso. O namoro virtual comporta desde um espaço para encontros de pessoas reais que irão se conhecer depois até os relacionamentos de seres humanos com programas de computador e namoradas ou namorados 100% digitais. Quem poderá dizer o que será considerado normal?
Da mesma forma que assistimos a pessoas viajando através de mapas virtuais e “street views” durante a pandemia, quando ficaram impossibilitadas de viajar, já podemos vislumbrar pacotes de viagens sem sair de casa entre os possíveis produtos do metaverso. Experiências desse tipo já existem em grandes parques temáticos e atrações turísticas pelo mundo – e serão potencializadas.
Atualmente, o que permite acreditar que o metaverso seja uma tendência provável são os grandes investimentos realizados para desenvolver uma série de negócios ligados ao conceito.
Recentemente, Mark Zuckerberg, criador do Facebook, anunciou empreendimentos ligados ao desenvolvimento do metaverso. Entre eles, aparelhos de realidade virtual, softwares específicos, pesquisa e desenvolvimento e até a mudança do nome da controladora das suas empresas, que agora se chama Meta. Com o mesmo objetivo, porém seguindo um caminho tecnológico diferente, Elon Musk, CEO de empresas como Tesla e SpaceX, pretende, através da sua empresa Neuralink, desenvolver chips que, inseridos dentro dos humanos, possibilitariam que estes experimentem realidades virtuais a partir do próprio corpo.
O que de tudo isso vai dar certo? Acha que apostar no metaverso é sonhar demais? Há pouco mais de uma década, Steve Jobs popularizava seu smartphone e loja de aplicativos, que rapidamente foi copiado por concorrentes, sendo disseminado em larga escala. Desde então, o capitalismo mudou. Foi uma revolução. E é algo assim o que se espera para o metaverso, que ainda está na sua fase “discada”.
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