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Como vai a família?

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Por Equipe Igreja em Marcha, Grupo de leigos católicos

Todos os anos, agosto é considerado o “mês vocacional” para a Igreja no Brasil. E, neste Ano Mariano, a CNBB convida-nos a seguir os passos de Nossa Senhora. Com o tema “A exemplo de Maria, discípulos missionários” e o lema “Eis-me aqui, faça-se…”, busca-se motivar a oração pelas vocações nas comunidades, paróquias e dioceses. Seja conscientizando os jovens ao chamado de servir a Igreja, por meio do ministério ordenado ou da vida consagrada, seja conclamando os fiéis para participarem dos ministérios e serviços na comunidade, ou ainda clamando para que a família “seja uma luz para a sociedade”. Trata-se de um tempo de engajamento… Afinal, “a messe é grande, mas os operários são poucos!”.

A segunda semana, em especial, é dedicada à família, e, para tanto, a CNBB preparou o subsídio “A hora da Família”, com diversos temas para reflexão e leitura orante da Sagrada Escritura nas comunidades.

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Como lembra dom João Bosco, na apresentação, “completou um ano, em abril, a publicação da Exortação do Papa Francisco, ‘sobre o amor da família – Amoris Laetitia’, proclamando que o evangelho da família deveria ser a melhor e mais alegre notícia a ser difundida no mundo de hoje. (…) A alegria do amor, proposta pelo Papa, é um remédio vigoroso para as famílias e para o mundo, acostumado a associar família com ‘problemas’, ‘crises’, ‘conflitos’, ‘traições’ e ‘abandono’. Famílias não são problemas, disse o Papa, em sua viagem a Cuba (setembro de 2015). São a melhor herança que podemos deixar ao mundo!”.

O compromisso é o de “colocar em discussão os grandes desafios do mundo atual e convocar todos os cristãos a um trabalho paciente, perseverante, insistente e misericordioso de acolher e acompanhar cada família em seu contexto de vida, iluminando as áreas sombrias com a luz do evangelho, discernindo com sabedoria e prudência cada situação, integrando todas as famílias na grande família da Igreja. Todas, sem exceção. Mesmo aquelas que estão fragilizadas, irregulares ou afastadas”.

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Assim, os sete temas propostos referem-se: ao perfil mariano da Igreja que pretende inspirar, nas famílias, cristãos mais comprometidos; aos desafios da família, descreditada pelo mundo, mas central para acompanhar, discernir e integrar suas próprias fragilidades e de seus membros; à necessária mudança de mentalidade e estrutura, a fim de que o testemunho de todo cristão seja o de comunhão fraterna, buscando em cada atitude agir como Jesus faria; à unidade na diversidade, que conclama ao respeito, à reconciliação e ao enriquecimento mútuo; ao perdão na família, em que se destaca o protagonismo do leigo na corresponsabilidade em cuidar e atuar na Igreja; ao serviço do cristão ao mundo também, em que se destaca a importância do engajamento nas causas sociais; e, por fim, à misericórdia, da qual a família cristã é chamada a ser portadora, construindo uma cultura do encontro, em que todos contribuem e recebem.

“Que a Sagrada Família de Nazaré impulsione cada família a brilhar neste mundo como missionária da evangelização, guardiã da fé, do amor, assumindo a missão junto com a Igreja na construção de uma sociedade onde homens reconheçam que são amados por Deus Pai e transmitam aos outros esse amor”, deseja padre Jorge A. Filho, secretário da Comissão Nacional da Pastoral Familiar.

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