Organizações devem estar em constante mudança na busca pela excelência, mesmo aquelas líderes em seus segmentos. É necessário investir sistematicamente em inovação, infraestrutura, melhoria de processos, tecnologia da informação, comunicação, novos produtos e serviços.
Sobretudo é fundamental priorizar as pessoas, seu desenvolvimento e sua satisfação no trabalho. Cabe às lideranças evoluir sua mentalidade, conquistar seu time para a busca de resultados, valorizando os propósitos de vida desses colaboradores. Esses propósitos precisam estar alinhados aos objetivos da organização. Equipes de alta performance e gestores modernos trabalham em rede, exercitando autogestão em vez de hierarquia rígida e controles excessivos. É a prática da experimentação, a liberdade do “vai lá e faz”, e fazer o simples. É o estímulo da criatividade que traz novos aprendizados e reduz o paralisante medo de errar.
Bons exemplos desse envolvimento das pessoas estão nas cooperativas – nas verdadeiras -, exitosas experiências de associativismo na busca do bem coletivo e da satisfação individual de seus membros. Sustentado na ética e no respeito ao ser humano, o cooperativismo é lastreado por valores como solidariedade, liberdade, equidade, transparência e responsabilidade socioambiental, que são também as bases da moderna Governança Corporativa, hoje no centro dos debates sobre gestão empresarial em todo o mundo. Para cada um dos princípios básicos da Governança Corporativa, encontramos um valor correspondente no secular modelo cooperativista.
Hoje, nossa maior e mais grave crise não é a política ou a econômico-financeira, mas, acima de tudo, a moral, por escassez de valores, raiz do egoísmo, do individualismo, “da auri sacra fames” e da corrupção. Por isso, precisamos voltar nossos olhos para o humano. Neste momento, a prioridade na gestão são as pessoas, com propósitos, paixão pelo que fazem, versatilidade, flexibilidade e grande capacidade de adaptação aos novos tempos.
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