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O Brasil sem fanatismos

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Nem tanto à chuva, nem tanto ao sol. Apenas com patriotismo e honestidade!

Haverá um tempo em que a população não mais vai precisar ir às ruas para manifestar seu descontentamento com o gGverno, com os políticos do Congresso ou com os ministros da Suprema Corte e do TSE.

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Todos estarão plenamente satisfeitos com a reeleição ou a eleição de seus candidatos, pois as promessas ou as realizações atendem perfeitamente os seus anseios.

E a cada eleição, certamente, surgirão candidatos tentando superar os feitos do governo anterior. Isso, sim, será um orgulho para os eleitores que votarão nesses políticos.

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Será orgulho para a população e para o Brasil, quando se constatar que os três poderes estão harmônicos entre si e lutam para que isso permaneça para sempre em garantia do estado democrático de direito. Dessa forma, viveremos em uma democracia plena!

Enquanto as instituições continuarem puxando para si poderes que transcendem a sua esfera; enquanto permanecer o desejo de um querer se mostrar superior aos outros; enquanto as decisões estiverem ultrapassando as fronteiras delimitadas pela Constituição, a desarmonia entre eles prevalecerá, e o caos institucional anunciará a tragédia que levará o país ao fracasso.

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Os partidos políticos, por sua vez, não mostram a força necessária para conter os desmandos dos outros poderes. Os deputados federais não têm a coragem de se levantar contra essas atitudes antidemocráticas, fingem-se de mortos, pois de certa forma são favorecidos agindo assim. Ficam inertes, amordaçados, pois a maioria está comprometida com processos de corrupção engavetados no Senado e na Suprema Corte. Esse é o ponto!

A população se manifesta constantemente nas ruas contra essa situação, entretanto o resultado esperado é pífio, constatando que não há representantes do povo no Congresso. São poucos os políticos governistas – fichas-limpas – que de fato se esforçam e se apresentam contra o atual sistema oposicionista.

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A guerra é desproporcional, considerando que, das decisões inconstitucionais – monocráticas ou não – do STF não há a quem recorrer, principalmente porque o Senado se faz de mudo, surdo e cego.

No passado recente, os poderes trabalhavam harmônica e democraticamente, pois no Congresso Nacional reinava a paz, eram todos felizes.
A Suprema Corte nem precisava de tantas decisões proferidas por apenas um magistrado, pois o Governo era do povo e dele emanava o poder.

Fanatismos ideológicos à parte, o povo vivia bem satisfeito naquela época, pois não havia perseguições ao chefe da nação, prisões a jornalistas e blogueiros, nem desmonetização de canais determinada por ministro do TSE. Não havia censura, tudo era permitido!
O Brasil não precisa de eleitores fanáticos; precisa de políticos honestos, com espírito patriótico, que queiram realmente elevar o país à categoria de primeiro mundo e promover a felicidade do povo.

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