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Cuidador de idosos: bico ou profissão?

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Graças à melhora da qualidade de vida, as pessoas estão vivendo mais e com saúde. Porém, as doenças rotineiras do envelhecimento, apesar de terem diminuído, ainda fazem parte da nossa natureza, e, mesmo que nos mantivermos com o máximo de autonomia, em algum momento, vamos precisar de alguém para nos auxiliar nas nossas atividades diárias.

Como dizia Simone de Beauvoir, “viver é envelhecer”. Em tempos de envelhecimento da população, há necessidade veemente de pessoas para cuidar deste novo público. Surge neste cenário em contrapartida, em busca de uma oportunidade de emprego, o cuidador de idosos.
Com a crise de empregos, muitas pessoas ultrapassam a razoabilidade em busca de dinheiro rápido. E, nessa procura desenfreada, entram para o mercado de trabalho sem nenhum preparo. Porém, cabe a nós limitar que profissional queremos para trabalhar conosco.

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Tratar o ato de cuidar de idosos como bico, como uma ação sem importância pode causar efeitos danosos e irreversíveis na vida das pessoas que estão sendo cuidadas. É primordial que as pessoas se qualifiquem para cuidar dos idosos, seja em casa, seja nas instituições de longa permanência, e que acompanhem as mudanças geradas pelo novo envelhecimento.

Os cuidadores de idosos atuais devem ter um olhar holístico sobre o envelhecimento. Em primeiro lugar, é necessário que gostem de pessoas idosas. Em segundo lugar, que se habilitem a cuidar de idosos.

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Para aqueles que querem ser cuidadores de idosos profissionais, é necessário se capacitar para construir uma postura profissional e ética, sendo capaz de diagnosticar dificuldades do idoso e ajudá-lo a realizar suas tarefas cotidianas, prevenir acidentes domésticos, acompanhá-lo ao médico e em seus passeios diários, além de prestar assistência de saúde com qualidade.

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