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Eu sou a luz

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Iriê Salomão de Campos, Comunidade Espírita A Casa do Caminho

Ao nosso redor, ao longo do tempo, podemos testemunhar as mais variadas expressões da vida criada por Deus. O colibri, de flor em flor, delicadamente, absorve o néctar para sua vitalidade, assim como o urubu reclama os despojos que lhe sustentam a existência. O homem, mesmo que inconscientemente, sempre busca o alimento espiritual que sustenta sua emoção, que corresponda à sua posição evolutiva.

Chico Xavier, em psicografia de Emmanuel, intitulada “Sigamo-lo”, nos ensina por onde melhor caminhar: “Há quem admire a glória do Cristo. Mas a admiração pura e simples pode se transformar em êxtase inoperante. Há quem creia nas promessas do Senhor. Todavia a crença só por si pode gerar fanatismo e discórdia. Há quem defenda a revelação de Jesus. Entretanto a defesa considerada isoladamente pode gerar sectarismo e cegueira. Há quem confie no Divino Mestre.

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Contudo confiança estagnada pode ser uma força inerte. Há quem espere pelo Benfeitor. No entanto a expectativa sem trabalho pode ser ansiedade inútil. Há quem louve o Senhor. Louvor exclusivo, porém, pode coagular a adoração improdutiva. A palavra do Enviado celeste, entretanto, é clara e incisiva: ‘Aquele que me segue não andará em trevas’. Se te afeiçoastes ao Evangelho, não te situes por fora do serviço cristão. Procuremos o Senhor, seguindo-lhe os passos. Somente assim estaremos com o Cristo, recebendo-lhe a excelsa luz”.

A luz do Cristo não é a lâmpada de natureza física, cujas irradiações ferem os olhos orgânicos ou uma vela que pode queimar com a proximidade. Jesus ilumina-nos ensinando a utilizar os instrumentos próprios que trazemos de nossa filiação divina e que têm por combustível as lições do Evangelho, fonte inesgotável de sabedoria para a atualidade do mundo. Em meio à grande noite dos sofrimentos terrenos, acendamos a nossa luz, pois só assim poderemos encontrar o caminho da libertação.

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Podemos até por um tempo valer-nos da luz alheia, mas assim que essa se afastar retornaremos à escuridão. Nossa necessidade é de luz própria. Luz do esclarecimento, luz do conhecimento, luz do amor ao próximo, luz do perdão.

Lembremos sempre que o Divino Mestre, em sua lição verbal, estabeleceu de forma imperativa a advertência que devemos ter por guia: “Eu sou a luz do mundo; quem me segue não andará em trevas, mas terá a luz da vida”.

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