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Lula e Alckmin empossados

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O Brasil viveu o domingo, 1º de janeiro, um dia de esperança popular com a posse de Lula e Alckmin como presidente e vice-presidentes da República, uma dobradinha que representa a união de grupos políticos de posicionamentos opostos, como, aliás, foi a chapa Lula/José Alencar, nos dois primeiros mandatos do presidente. Uma composição que poderá ajudar muito num momento em que pacificar o país, como bem disse o presidente do Senado, Rodrigo Pacheco, é essencial.

Pacheco, que discursou após dar posse a Lula, chamou a atenção dos empossados, e de toda a classe política, para a necessidade de pacificar o país depois de uma eleição polarizada ao extremo e afirmou que a hora é de governar para todos, afiançando que, para isso, podem contar com o Congresso, como já foi demonstrado antes da posse.

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Lula chega ao seu terceiro mandato confiante em fazer um bom governo. Sabe que as dificuldades a enfrentar são bem maiores das encontradas em seu primeiro mandato, quando recebeu um país com a economia estabilizada e sem a crise política que Bolsonaro tentou, e conseguiu, em parte, armar. Um bom desempenho, o que exigirá seriedade do Governo, e menos populismo do que se desenha agora, poderá até credenciar Lula a um quarto mandato, hipótese que ele já descartou, até pela idade. Mas nunca se deve esquecer de que o poder rejuvenesce o homem, o que me faz lembrar do meu saudoso amigo José Brás – já no seu quarto mandato -, que se elegeu prefeito de Muriaé aos 92 anos e faleceu aos 95 anos, como um entusiasmado garoto.

Claro que a hipótese de uma reeleição não agrada a todos da equipe do novo Governo. Fernando Haddad já sonha em ser o nome do PT, e a ministra Simone Tebet também almeja novamente se candidatar, como uma alternativa fora do campo de polarização ocorrido nessa eleição. Fora da equipe do atual governo, dois governadores já são cogitados: Romeu Zema, em seu segundo mandato em Minas, e Tarcísio de Freitas, dependendo do seu desempenho no governo paulista. Dois nomes do campo da direita. Ainda é cedo para essas cogitações? Pode parecer, mas, infelizmente, é assim que gira a roda política, em que a manutenção, ou a conquista do poder, é a preocupação primeira.

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