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Toda crise é momento de oportunidades

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Durante a revolução Industrial, em 1925, Warren G. Bennis, escritor norte-americano, disse: “A fábrica do futuro terá apenas dois empregados, um homem e um cachorro. O homem estará lá para alimentar o cachorro. O cachorro estará lá para impedir que o homem toque no equipamento.”

Entre devaneios e a realidade existem as oportunidades de melhorias capazes de agregar valores para ajudar as pessoas. A educação transforma profissionais permitindo que suas ações melhorem a produtividade, eficiência e qualidade de produtos e serviços. Como resultado ocasionam a redução dos custos, melhoria na produtividade dos colaboradores e aumento de seu faturamento, sendo o principal foco a satisfação do cliente.

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Estamos em um momento de transformação de práticas e costumes. Não é de hoje a existência do e-commerce (mercado digital) em plataformas digitais. O usuário experimenta a economia para a aquisição de bens e produtos de consumo com menor custo, podendo recebê-lo na comodidade de sua residência. Os canais de distribuição destes produtos são alocados de forma estratégica, facilitando a rapidez e segurança da entrega dos produtos e serviços.

Em 1990 houve uma onda de fusões de empresas em detrimento do menor custo de manutenção, maior abrangência na disposição das sedes administrativas dentre outras ações em prol do melhor desempenho empresarial. Neste período tivemos na “reengenharia” as fusões de muitas empresas. E o que tivemos nessa fase foi uma mudança mercadológica de conceitos e práticas até então tidas como as melhores daquele tempo.

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Pelo que me lembro, a fusão de muitos laboratórios farmacêuticos, bancos, etc, tiveram como consequência o choque cultural entre as organizações. O que mudou de fato: inicialmente as organizações em destaque adquiriam outras menores e o pessoal (funcionários) da administração assumia da empresa adquirida a forma e a autoridade para gerenciar. Muitas demissões adviriam dessa estratégia, bem como a absorção da nova cultura organizacional. Na prática colocar abaixo o obsoleto e valorizar o que tinha sucesso e melhores recursos.

Uma peculiaridade para muitos da geração 60 foi passarem a usar o caixa automático em vez do caixa interno do banco com pessoas para recebê-lo e auxiliá-lo em caso de dúvidas. A esse choque cultural percebeu-se a facilidade de domínio da nova tecnologia com as pessoas mais jovens por estarem absorvendo e usando essas práticas com destreza e habilidade na capacidade de absorção das novidades. Já os idosos tiveram mais dificuldades de absorção. Para eles a “melhor moeda” estava no contato entre pessoas. Existia uma relação de cumplicidade e parceria. A mudança aconteceu de forma lenta e assistida pelos homens de negócio.

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Com o tempo percebeu-se que o choque cultural e fusões internas necessitavam de maior atenção, visto que a nova identidade trazia consigo uma grande mudança de hábitos e cultura.

Hoje, o mundo enfrenta um novo período com transformações culturais, organizacionais e das pessoas de forma impositiva, aliada às necessidades do momento presente. Nesse aspecto, voltamos ao choque cultural de gerações onde os jovens sobressaltam na habilidade e na facilidade de se adaptarem e aos mais velhos restou a necessidade de correrem atrás dessa nova relação de mercado e de pessoas.

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