O setor de indústria é tradicionalmente forte na cidade, com inúmeros estabelecimentos dos mais variados portes e ramos. Já passamos pela fase das grandes indústrias de tecidos, outra fase de centenas de malharias e fábricas de sapatos, frigoríficos e abatedouro de frangos. Temos, atualmente, fortes empresas na área metalúrgica e muitas indústrias dos mais diversos segmentos, mas, o que chama a atenção, e é uma situação bastante interessante, é a manutenção e a criação de diversas empresas na área da sustentabilidade.
Temos a tradicional Paraibuna de Papeis e a Parapolpa, que utilizam o papel velho como matéria-prima e, mais nova, a Industria de Telhas Onduline, que também usa a polpa de papel reciclado como matéria-prima; na ArcelorMittal, a principal matéria-prima é a sucata de ferro; recentemente, foi anunciada a instalação de fábricas das indústrias Ardagh Metal Packaging, que é uma das líderes na produção e na venda de embalagens de alumínio para bebidas e usa latinhas de alumínio usadas, e a Ardagh Glass Packaging, de garrafas de vidro, que também usará material reciclado.
Juntando a isso, temos reservas aquíferas de invejar qualquer região do país, com as represas Dr. João Penido, Chapéu D’Uvas e de São Pedro.
Nosso aterro sanitário está em 100% implantado e em funcionamento em Dias Tavares.
A criação do Parque Estadual do Krambeck, um monumento à Mata Atlântica em pleno Centro da cidade e do Jardim Botânico, que foi criado e é mantido pela UFJF, também se tornam fatos importantes para o meio ambiente.
Se agregarmos à essa realidade um bom programa de Governo municipal de captação e reciclagem do lixo e a aceleração da despoluição dos rios e córregos locais poderíamos ter em Juiz de Fora uma das melhores qualidades de vida do Brasil e o título “Cidade referência em sustentabilidade no Brasil”.