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A cidade que temos e a que queremos

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Juiz de Fora completa 171 anos de sua fundação em maio. Apesar de ser um município do interior de Minas Gerais, possui fortes influências do Rio de Janeiro. Localizando-se na Zona da Mata, a sudeste da capital do estado, distando cerca de 280 quilômetros de Belo Horizonte, recebe pouca atenção das autoridades mineiras. Com uma população de aproximadamente 600 mil habitantes, é o quarto município mais populoso de Minas Gerais e o 36º do Brasil. A cidade faz parte do eixo industrial das cidades próximas à BR-040 e das próximas às BRs 116 e 267.

Outrora, chegou a ser conhecida como a “Manchester Mineira” pelo seu pioneirismo na industrialização, tendo status de município mais importante do estado. Com a grande crise econômica de 1929, a economia dos municípios mineiros ligados à cafeicultura sofreu grande abalo, e Juiz de Fora só conheceu novo período de desenvolvimento a partir da década de 1960. Atualmente, tornou-se cidade-polo nas áreas de serviços e educação superior.

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Possuímos uma importante tradição cultural fomentada pelos jovens da Universidade Federal de Juiz de Fora e das outras instituições de ensino privadas. O que torna a cidade exportadora de talentos profissionais que por aqui se formam, e, não sendo absorvidos pelo mercado de trabalho local, migram para outras localidades.

Essa é a cidade que temos com seus gargalos econômicos e sociais. Teve um passado de glórias e um presente cheio de incertezas, agravado pela pandemia da Covid-19, que nos ceifou cerca de 1.600 vidas até quando é escrito este texto. Qual será o nosso futuro?

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O arrefecimento da pandemia deve coincidir com as eleições de 2022, que modificará grande parte da classe política nacional, com a eleição da Presidência da República, da Câmara dos Deputados, de 1/3 do Senado Federal, dos governadores de estados e do DF e das Assembleias Legislativas.

Somente em 2023 as coisas deverão tomar novo formato na Administração Pública nacional sob os efeitos da crise, e passamos a pensar no pós-pandemia. No citado ano, será o terceiro das administrações municipais que precisarão mostrar serviço, pois a eleição municipal é no ano seguinte. Então necessitamos de construir o futuro da cidade no cotidiano com um plano que nos dê perspectiva no horizonte.

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