O Brasil tem características próprias que dão margem para um cenário positivo. Enquanto os políticos se digladiam, já de olho nas eleições de 2018, e o Judiciário e o Ministério Público tentam manter a pauta das muitas operações da Polícia Federal, os demais segmentos tocam a vida, sobretudo na economia, por entenderem que há um claro descolamento que pode facilitar a volta do crescimento.
Nos muitos eventos realizados em Juiz de Fora – o mais recente foi o Fomenta Minas -, a palavra de ordem foi retomada, graças ao empreendedorismo. Embora a política seja a via de transformação, e os partidos, o caminho adequado para levá-la adiante, o setor produtivo, principalmente, tenta ir adiante, na esperança de dias melhores, sobretudo após a série de crises que marcou a cena política nos últimos anos.
Na cidade, há várias questões em pauta, como a reabertura do Aeroporto da Serrinha. As negociações estão avançadas, e tudo indica que os investimentos vão se consolidar. Na edição de sexta-feira, a Tribuna revelou que três empresas têm interesse em operar no terminal, carecendo, porém, de ações estruturais para fecharem a parceria.
Como o edital já foi publicado e o Estado se dispôs a ajudar, tudo indica que a demanda irá adiante, como ocorreu em Belo Horizonte, onde o velho Aeroporto da Pampulha voltará a operar com voos de longo curso e de aeronaves de grande porte.
Essas operações não inviabilizam o Aeroporto Regional, da mesma forma que em Belo Horizonte não haverá comprometimento de Confins. São novas opções para os usuários. A concorrência é positiva, e terá vantagens quem oferecer os melhores serviço e preço.