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Coronavírus

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A divulgação de um caso suspeito de coronavírus em Juiz de Fora, na Quarta-Feira de Cinzas, depois que uma mulher que voltou recentemente da Itália foi internada no Hospital Regional João Penido com febre, dor de garganta e secreção clara, despertou preocupação imediata na população da cidade. O fato aconteceu quase que simultaneamente à confirmação do primeiro caso da síndrome respiratória Covid-19 no Brasil, em São Paulo, onde um homem, de 61 anos, que também teria voltado da Itália, da região da Lombardia, teve os exames positivados para o vírus.

Para completar o quadro de alerta, nesta quinta, o Ministério da Saúde não só confirmou a suspeita do caso na cidade como elevou para 300 o número de registros sob investigação no país, sendo cinco deles em Minas: além de Juiz de Fora, há três em Belo Horizonte e um em Montes Claros. O temor da população pôde ser percebido ao longo do dia, quando se viu o corre-corre a farmácias, distribuidoras e supermercados, onde o estoque de álcool em gel se esvaziou em poucas horas da manhã. Conforme avançam os números, é natural que as pessoas se sobressaltem, uma vez que se está diante de uma doença desconhecida, que provoca mortes e para a qual ainda não existem vacinas.

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A pergunta que se faz é como enfrentar a possibilidade de um surto de coronavírus no país e diminuir a apreensão de toda uma comunidade? Nesta hora, espera-se das autoridades de saúde e órgãos oficiais seriedade e transparência para lidar com as informações. Para além dos boatos e das fake news que proliferam nas redes sociais, é preciso que as lideranças estejam à frente das ações, apontando o caminho da prevenção, do cuidado e das condutas necessárias para se evitar a disseminação da doença. É obrigação do Estado fazer esse papel, trazendo para o cidadão a mesma responsabilidade que dele se exige.

Sabe-se que uma empresa dos Estados Unidos já está desenvolvendo uma vacina para combater o Covid-19, mas isso deve levar tempo até chegar à população em geral. O que cada um pode fazer, por hora, é adotar medidas de prevenção que já foram anunciadas pelo Ministério da Saúde, como evitar viagens para países afetados, como China e Itália; fugir de aglomerações; lavar as mãos frequentemente; proteger nariz e boca ao tossir e espirrar; e, diante de suspeita da doença, só sair de casa para procurar atendimento numa unidade de saúde.

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