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A volta das máscaras

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Algumas cidades do país, nas quais os números de contaminação são preocupantes, já estão exigindo o uso de máscaras, especialmente no transporte público. As companhias aéreas também implementaram esse procedimento como medida de segurança. De fato, a Covid continua sendo uma realidade e precisa de atenção para que não ocorram recuos no atual cenário. Para tanto, porém, a colaboração terá que ser mútua.

Da parte dos organismos oficiais, a vacinação em massa deve ser um processo permanente, pois só com imunização será possível superar os picos que ora chamam a atenção das autoridades sanitárias. Por seu turno, a população deve buscar os postos de atendimento para garantir a imunização. A maioria dos casos é resultado de vacinação incompleta. Embora o Brasil seja um campeão de vacinação, com mais de 80% já tendo tomado a primeira dose, o mesmo não ocorre quando se trata das doses de reforço. Há, ainda, um grande passivo a ser superado.

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O fim do ano, no qual os eventos se acentuam – o que inclui a Copa do Mundo – é pródigo em aglomerações. Os jogos vão até o dia 18 – esperamos que o Brasil chegue à final – e, uma semana depois, será Natal. Em seguida, chega o ano novo, posse dos eleitos e o Carnaval. Enfim, são cenários perfeitos para a contaminação. Isso só não ocorrerá se, além das medidas normais de segurança, os participantes dos eventos tomarem as devidas precauções, isto é, procurem os postos de vacinação.

O calendário da Prefeitura contempla todas as faixas e ainda garante, especialmente aos jovens, outros tipos de imunização contra doenças próprias de sua faixa etária. Esse esforço tem compensações com a manutenção da vida normal.

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Depois de dois anos de isolamento, crise na economia e aumento de doenças além da Covid, o mundo não pode recuar ante as recentes conquistas. Os anos 2020 e 2021 foram emblemáticos e devem servir de alerta, pois só assim será criada uma consciência em torno da importância das vacinas.

A ideologização do processo de imunização foi perversa, pois muitas vítimas foram resultado desse discurso, que ainda prevalece em diversos segmentos, a despeito de todos os casos registrados. Ressalte-se que no chamado primeiro mundo ainda há forte resistência às vacinas, sob o argumento da liberdade e da privacidade, mas há sempre o dano colateral e aquestão do interesse coletivo.

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O Brasil, desde as tragédias do início do século passado, quando as doenças matavam na mesma proporção da Covid, tornou-se um campeão de vacinação. O Governo, utilizando figuras como o Zé Gotinha, tinha – e deve ter – papel assertivo nesse processo.

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