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Obras viárias

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Em coletiva à imprensa, na tarde de ontem, o governador Romeu Zema anunciou investimentos da ordem de R$ 100 milhões para investimento em obras viárias. O mais perto que chegou de Juiz de Fora foi a interseção da BR-040 em Goianá e a pavimentação de vias em Antônio Carlos e Bias Fortes. De acordo com o governador, as intervenções viárias devem melhorar o escoamento da produção e dar mais segurança à população local, além, é fato, de gerar mais empregos.

Juiz de Fora tem obras viárias que precisam ser retomadas, e a mais importante delas é a ligação da BR-440 com a BR-040, de viés federal, ora paralisada, mas perto de ser concluída. O Estado, numa próxima etapa, precisa, no entanto, retomar projetos parados que também são estratégicos para a região, como o Hospital Regional. Num primeiro momento, o governador abriu espaço para receber sugestões sobre o que fazer com ele e os similares espalhados por vários municípios, em razão de o Estado não ter recursos nem para a sua conclusão e, sobretudo, para seu custeio. Mas ainda não há resposta sobre o que ficou resolvido.

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Iniciado na administração tucana, o Hospital Regional passou por várias gestões e não foi inaugurado. Num cenário de crise, levá-lo adiante tornou-se uma temeridade financeira, mas também não faz sentido manter um esqueleto que está sendo consumido pelo tempo e com custos de retomada cada vez maiores se nada for feito no curto prazo. A unidade seria estratégica para a região no acolhimento dos pacientes atingidos pela Covid-19, que acabaram sendo espalhados pelos hospitais da cidade.

O Governo deve, pelo menos, dizer em que pé estão as articulações, a fim de dar ao cidadão o direito de saber o destino do dinheiro público investido no projeto. Vai para a iniciativa privada ou será retomado pelo Estado? Essas indagações não podem ficar no silêncio, diante da necessidade de transparência que deve pautar toda administração.

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As obras anunciadas são de vital importância, pois garantem o escoamento da produção, interligando municípios de pequeno e médio porte às vias principais. Trata-se, também, de uma antiga demanda dos mineiros, mas o que ficou para trás não pode ser esquecido.

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