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Desafios continuam

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A pandemia que parou o mundo nos anos 2020 e 2021 e levou a milhões de mortes, ainda é um dado relevante por conta de suas consequências. Vítimas do coronavírus continuam vivenciando as diversas repercussões do vírus e tentam recompor suas vidas. A luta ainda não acabou o que indica pela manutenção dos necessários cuidados para evitar novas cepas.

Nas tradicionais retrospectivas, as avaliações ainda registram os dados da pandemia e apontam para as ações que precisam ser implementadas. Na última quinta-feira, durante entrevista em Belo Horizonte – da qual a Tribuna participou -, o presidente da Federação das Indústrias de Minas Gerais, Flávio Roscoe, apontou para uma série de fatores que devem ser enfrentados para compensar pelo menos dois anos de perdas que afetaram a economia global.

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Já na sexta-feira, em entrevista à Rádio Transamérica Juiz de Fora, a prefeita de Juiz de Fora, Margarida Salomão, também considerou a pandemia com o principal desafio dos seus dois primeiros anos de mandato e enfatizou a necessidade de recuperar o tempo perdido com ações nas mais diversas frentes. Além das instâncias de saúde e educação, que tiveram danos especialmente para os segmentos mais carentes, citou a economia e a necessidade de retomada do desenvolvimento.

Esses desafios vão ocorrer sob nova gestão. O dirigente da Fiemg não escondeu suas preocupações e sugeriu medidas que considera importantes, como a reforma administrativa. A liderança juiz-forana se mostrou otimista com a nova direção e anunciou seus pleitos que serão feitos logo após a posse.

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O ano de 2023 será emblemático por não ter a pressão de uma eleição – seja ela nacional ou municipal – o que volta as atenções para as outras e muitas frentes que carecem de solução. Em Juiz de Fora ainda há gargalos a serem enfrentados como obras inacabadas na mobilidade urbana e na saúde. A BR-440, uma novela de muitos capítulos, estará na pauta da prefeita durante seu périplo por Brasília, mas há outros.

O governador Romeu Zema, que inaugura seu segundo mandato no próximo domingo (1), precisa dar uma resposta ao impasse do Hospital Regional. Ele já tem os recursos assegurados para conclusão da obra, mas sabe que hospitais carecem de recursos intermitentes, que são os mais importantes para garantir eficiência na sua gestão. Ele já liberou obras em diversos hospitais regionais, mas o de Juiz de Fora ainda não entrou na lista.

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A União também precisa concluir o Hospital Universitário, cuja obra se mantém no mesmo estágio há anos. E obra parada é sinônimo de prejuízo.

Demandas não faltam, já que durante anos muitas delas foram se acumulando sem uma solução. Fazendo contas, quase todas já passam ou se aproximam de uma década, o que exige, necessariamente, um desfecho de curto e médio prazo, pois é a população a principal prejudicada quando as propostas não saem do papel.

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