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Como será o amanhã?

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A turbulência política, que anda por uma trilha sem fim, tem provocado incertezas não somente entre os agentes econômicos, mas também na via política. A despeito das reformas que tramitam no Congresso, o que deixa dúvidas sobre sob qual regra o pleito será disputado, há mais fatores em torno da discussão. Os pré-candidatos de primeiro mandato e os atuais deputados e senadores não sabem que tipo de acordo será possível traçar, embora muitos já estejam cumprindo a rotina da cartilha política de visitar seus redutos. Na eleição de 2014, a cidade bateu um recorde ao eleger três deputados federais e cinco estaduais. Não se sabe se todos retornarão, mas os enfrentamentos de Brasília e suas projeções para as demais instâncias já produzem resultados.

Muitos partidos estão internamente divididos, e a formação de seus quadros só se dará depois de aparadas as diferenças. O Partido dos Trabalhadores já tem uma tradição de duras disputas internas envolvendo suas múltiplas tendências, mas o PSDB, que durante anos sustentou um discurso unificado, dividiu-se nas suas diversas instâncias. Na nacional, há tucanos que querem a remoção imediata do senador afastado Aécio Neves da presidência, enquanto outros entendem ser prematuro, pois há sempre a possibilidade de ações na Justiça serem revertidas. Escolado na lida política, o presidente em exercício, senador Tasso Jereissati, passou a bola para a frente, adiando a decisão.

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Em Minas, o tucanato também não sabe com que roupa vai para o pleito de 2018. Aécio, provavelmente, vai se abrigar numa vaga para a Câmara dos Deputados, mas o projeto de retomar a hegemonia no estado ainda está sem conclusão. Os tucanos não têm um nome definido, embora o ex-deputado Dinis Pinheiro, assessorado pelo articulador político Danilo de Castro, já esteja visitando redutos para consolidar seu nome. Na lista de espera há outros postulantes, mas, por enquanto, sem avançar pelo noticiário.

Até o PMDB está dividido no estado. O vice-governador Antônio Andrade quer subir de posto, mas esbarra no presidente da Assembleia, Adalclever Lopes, que tem a mesma pretensão. Tais situações apontam para um horizonte distante, embora o próximo pleito – se não houver mudanças no jogo – esteja a pouco mais de um ano para acontecer.

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