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Metas para 2024 e 2026

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O governador Romeu Zema, que entrou de corpo e alma na campanha de reeleição do presidente Jair Bolsonaro – com alguns avanços detectados nas próprias instâncias petistas -, atua para impedir a volta do Partido dos Trabalhadores ao Governo, usando como exemplo a gestão Fernando Pimentel, a qual sucedeu e que lhe serviu de principal mote na campanha que o reelegeu e que agora volta aos palanques, desta vez nas instâncias bolsonarista. Mas o dirigente estadual, embora não admita sob hipótese alguma, é um quadro a ser apresentado aos eleitores nas eleições de 2026.

Na entrevista à Rádio Transamérica Juiz de Fora, na última terça-feira, o governador enfatizou que tem outras prioridades, a começar pelo projeto de fazer um segundo governo melhor do que o primeiro, uma vez que a situação econômica de Minas não é a mesma que encontrou há quatro anos. Mas esse propósito também tem uma finalidade: uma gestão de sucesso no segundo maior colégio eleitoral o coloca entre os atores da próxima sucessão nacional, seja qual for o resultado do dia 30 de outubro.

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Situação idêntica envolve o candidato Tarcísio de Freitas, em São Paulo. Trata-se de outro quadro qualificado da direita – como Zema – que estará no jogo de 2026. Ele lidera as pesquisas de intenção de votos, e, se vencer, Minas e São Paulo estarão no mesmo campo no próximo pleito nacional.

Mas a discussão não se esgota na instância nacional. Diversos atores das eleições deste ano também se movem com o olhar voltado para 2024, quando estarão em jogo os mandatos de prefeitos e vereadores. A passagem dos candidatos – Bolsonaro (terça-feira) e Lula (sexta-feira próxima) – será emblemática, por apontar para o papel de pré-candidatos que já se movem pensando na disputa.

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O empresário Wilson Rezato, que vai para a terceira disputa municipal, foi às redes sociais para apresentar seu apoio à candidatura de Jair Bolsonaro. Esteve, inclusive, no encontro com o presidente no Aeroporto da Serrinha. A deputada eleita Ione Barbosa também estava na mesma manifestação e aproveitou o encerramento do comício na Praça da Estação – já sem a presença do presidente – para fazer um discurso em defesa da reeleição do chefe do Governo. Foi chamada ao palco como “futura prefeita de Juiz de Fora”.

Por outro lado, a prefeita Margarida Salomão, que certamente tentará a reeleição, é a principal fiadora da candidatura do ex-presidente Lula em Juiz de Fora. Sua performance no primeiro turno atraiu os olhares do comando nacional e do próprio candidato, que fez questão de retornar à cidade nesta sexta-feira.

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O jogo, pois, não se encerra no dia 30 de outubro. Num país com eleições de dois em dois anos, o eleitor é chamado frequentemente a opinar nas urnas e, muitas vezes, não só para eleger os candidatos em questão, mas também para sinalizar posicionamentos envolvendo o pleito seguinte.

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