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A vez do Aeroporto Regional

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Inaugurado em 2005, após um sonho inicialmente idealizado pelo ex-presidente Itamar Franco, o Aeroporto Regional da Zona da Mata vive o seu melhor momento. Após as dificuldades impostas pela pandemia da Covid-19 – que afetou o setor em todo o mundo – e depois de anos de subutilização, aos poucos, a região tem olhado com mais atenção para o equipamento de transporte.

Na verdade, o Aeroporto Regional Presidente Itamar Franco, assim intitulado após a morte do político mineiro, em 2011, enfim encontra a sua vocação. Prova disso é o aumento gradativo do número de passageiros que embarcam e desembarcam na pista entre os municípios de Goianá e Rio Novo. E prova maior ainda é o interesse do espaço pelas empresas brasileiras de aviação civil.

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Atualmente, o Regional possui voos das três maiores companhias aéreas em operação no Brasil: Gol, Azul e Latam. E as três, somadas, oferecem uma grande variedade de horários para outros aeroportos do Estado de São Paulo, como Guarulhos, Viracopos e Congonhas.

Mais do que ligar a população da Zona da Mata a um único estado brasileiro, o aeroporto local se tornou uma ferramenta estratégica para aproximar passageiros que querem seguir viagem para todas as regiões do Brasil e do exterior. Dessa forma, o Aeroporto Regional encurtou distâncias, ao oferecer vantagens econômicas e atrativos de tempo aos seus passageiros.

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Reportagem da Tribuna publicada no último domingo (15) mostra essa realidade ao revelar que a ocupação média dos voos está em 65%. Poderia ser mais, como apontam os especialistas. A suspeita deles, aliás, é que o percentual só não é maior pela falta de conhecimento de passageiros ao buscar os seus voos. Muitos, avaliam, sequer consideram o Regional como uma opção.

E esse é um fato que merece uma análise profunda das autoridades. Afinal, o que falta para o aeroporto, de fato, se consolidar na sua vocação? Talvez a resposta esteja em uma divulgação positiva de suas qualidades. Mas é preciso ir além e unir esforços para mitigar os seus defeitos. Entre eles, o ainda precário acesso rodoviário para se chegar ao local.

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Quando isso ocorrer, o Aeroporto Regional da Zona da Mata estará preparado para, literalmente, alcançar voos maiores.

O setor produtivo aguarda com ansiedade esse momento, para poder utilizá-lo como um grande escoador de cargas. Totalmente preparado, o Aeroporto Regional será, sem dúvidas, o grande diferencial para o crescimento econômico da Zona da Mata de Minas Gerais.

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