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Ação de todos

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Em meio ao debate sobre a implantação da CPI da Covid, sua extensão – para avaliar a distribuição de verbas para estados e municípios – e sua composição, o país vive um drama real que passa ao largo num momento tão crucial. Pelo menos em três capitais – João Pessoa, Rio Branco e Salvador – a aplicação da vacina foi suspensa por falta de doses. Em outras regiões, também há preocupação, porque a reposição tem sido aquém da demanda. Como consequência, a redução de faixa etária foi adiada. Em Juiz de Fora, a imunização estacionou na faixa de 65 anos e só começará a cair quando houver garantias de imunizantes, uma vez que é preciso reserva para a aplicação da segunda dose. Se isso não ocorrer, o efeito se esvai, e todos perdem.

A CPI pode servir de referência para os próximos passos, uma vez que dela se espera não apenas um questionamento à gestão da crise no Brasil, mas também a busca de um projeto que mude o atual cenário. O país continua entre os recordistas de óbitos e internações, embora, em algumas regiões, por conta das restrições, o número de leitos de UTI na rede pública tenha melhorado.

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É provável que nesta quinta-feira a macrorregião capitaneada por Juiz de Fora saia da faixa roxa, a de maior restrição, mas é fundamental que a população continue respeitando as medidas sanitárias. As ruas continuaram cheias durante o lockdown, apontando, inclusive, que não há como imputar ao comércio aberto as aglomerações, especialmente na área central. A reabertura é importante para a economia e para a saúde, desde que ocorra sob rígido controle sanitário, mas o enfrentamento deve se dar também em outras frentes.

Os jovens, especialmente, continuam sem entender a extensão da pandemia e insistem em se aglomerar. Outros personagens, não necessariamente jovens, também utilizam espaços privados, como granjas, para a realização de festas. Estas, quase sempre, ocorrem com ajuntamento e sem o uso de máscara, formando um perigoso enredo de contaminação.

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A luta, pois, passa por várias frentes, exigindo, ainda, o envolvimento coletivo, inclusive daqueles que já foram vacinados, pois, embora imunes, ainda podem repassar o vírus para terceiros.
Tanto a CPI quanto as discussões sobre medidas sanitárias chegam num momento em que cobrar de todos é uma prioridade. Caso contrário, a guerra continuará dando vantagem ao vírus.

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