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Voz das ruas

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Com a definição do calendário eleitoral e o período das convenções partidárias, o eleitor está sendo convidado a olhar o cenário político, ora inibido pela até então indecisão de data e, sobretudo, pela pandemia do coronavírus. As ruas estão mais preocupadas com as ações de combate ao vírus do que com o pleito municipal. O adiamento para 15 de novembro foi uma providência necessária não apenas para evitar aglomerações num período crítico da infecção, mas também para dar tempo aos candidatos para apresentarem suas propostas de Governo. Com as convenções, começa a campanha.

Como é comum em períodos pré-eleitorais, e, sobretudo, na campanha – como ferramenta de orientação -, as pesquisas começam a traçar cenários envolvendo os candidatos ao Executivo. Na edição deste domingo, a Tribuna mostra o levantamento feito pelo F5 Atualiza Dados, registrada na Justiça – o que permite a sua divulgação -, no qual já é possível perceber o comportamento inicial da opinião pública. Os líderes estão em evidência há algum tempo, o que lhes dá plena visibilidade e vantagem sobre os demais postulantes. Os próximos meses serão emblemáticos, pois a campanha já estará em curso, e o eleitor ficará mais bem informado sobre as propostas de gestão destes postulantes.

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Tanto neste levantamento quanto no de outras pesquisas que estão em curso na cidade, chama a atenção a indecisão dos eleitores e, principalmente, a sua intenção de anular o voto ou deixá-lo em branco. As ruas continuam infensas ao debate político, sobretudo num momento em que a saúde tem sido a prioridade. Convencer o eleitor da importância do voto é um desafio a mais para os candidatos, porque, pelo que tem sido mostrado, se lhe fosse dado esse direito, ele adotaria o voto facultativo, que, aliás, já é uma realidade, bastando ver os números de eleições anteriores.

A participação do eleitor é o momento extremo da cidadania, quando os candidatos são submetidos ao debate popular, ora avaliando o seu desempenho – para os que já têm mandato -, ora para colocá-lo na cadeira de gestor ou no Parlamento municipal.

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Ao comparecer às urnas, o cidadão tem a oportunidade de revelar sua posição ante os mandatos, o que demanda atenção e serenidade, a fim de evitar o declaratório dos que muito prometem mesmo sabendo que boa parte das propostas não são factíveis por ausência de meios ou por não serem de sua prerrogativa.

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