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RECADO AOS POLÍTICOS

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Embora ainda seja prematuro encontrar explicações, tanto ao Sul quanto ao Norte do Equador, é possível observar algumas inflexões. Uma delas é um claro recado aos políticos saído das ruas. No Brasil, a despeito de ter sido uma eleição municipal, alguns nomes despontaram no debate eleitoral com o discurso de apolíticos – mesmo fazendo política o tempo todo -, como foram os casos de João Dória, em São Paulo, e Alexandre Kalil, em Belo Horizonte, em dois dos maiores colégios eleitorais do país. O futuro prefeito da capital mineira reforçou essa postura ao dizer que não irá indicar políticos para o secretariado.

Mas o principal recado veio da maior democracia do mundo. A eleição do empresário Donald Trump para a Presidência dos Estados Unidos apontou que a instância política está mal na fita também no primeiro mundo. Com uma proposta de disrupção em relação até mesmo ao Partido Republicano, ao qual é filiado, deixa o mundo em sobressaltos, por conta, principalmente, do discurso que adotou durante a campanha.

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É fato que, num país em que o checks and balances funciona, boa parte das suas bravatas morreu ao terminar a campanha, mas, ainda assim, há dúvidas sobre o que virá pela frente num cenário em que as mudanças têm sido abissais. A saída da Grã-Bretanha da Comunidade Europeia e, agora, a vitória de um outsider nos EUA apontam para novos tempos, que vão provocar análises dos cientistas políticos e sociais e produzir preocupações pelo mundo afora.

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