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HAVERES E DEVERES

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No encontro com prefeitos eleitos durante evento que tem o tribunal como patrocinador, o presidente do TCE, Sebastião Helvécio, advertiu sobre a importância do controle de gastos e destacou que as contas não fecham quando os haveres são menores do que os deveres, máxima, aliás, que vale também para outras instâncias de gestão.

O que ele sinalizava para os futuros administradores é que não há como gastar mais do que se arrecada, sob o risco de deixar o Município em situação crítica, obrigado, posteriormente, a fazer graves ajustes para equilibrar suas contas. Neste ciclo de gastança, vários estados estão sendo induzidos a tomar providências, uma vez que estão tecnicamente quebrados, como é o caso do Rio de Janeiro.

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O vizinho estado, porém, não é o único a ser levado a enxugar a máquina, a fim de não só retomar o crescimento como também colocar a casa em ordem. Desde o início do ano, está sendo obrigado a racionalizar gastos, parcelar salários e enxugar postos, algo que não precisaria ocorrer se os administradores tivessem seguido a máxima lembrada por Helvécio no recado aos prefeitos.

No ciclo virtuoso da economia, os administradores, mesmo sob as restrições da Lei de Responsabilidade Fiscal, seguiram a onda de gastos que alcançou o cidadão comum. O consumo exacerbado levou milhões à inadimplência, enquanto na instância pública o descontrole culminou com estados e municípios e a própria União com sérios problemas. A saída, agora, será dura, com os efeitos, como sempre, refletindo no bolso do contribuinte.

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