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Acesso democrático

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Faz bem a Câmara Municipal ao se antecipar aos próprios acontecimentos e discutir com as partes interessadas o processo de instalação da tecnologia 5G em Juiz de Fora. Em Brasília, o processo começa nesta quarta-feira, abrindo novas perspectivas no mundo virtual. Os vereadores de legislaturas passadas e que tiveram o seu mandato renovado conhecem de perto os impasses que marcaram a instalação do 4G na cidade em razão de uma legislação arcaica, que teve que ser adequada à nova demanda. A altura das torres e as áreas de instalação tornaram-se um impedimento para os novos tempos. Ressalvadas as garantias para os próprios usuários e a comunidade, a nova norma avançou e possibilitou a mudança.

Desta vez, a própria tecnologia avançou – e muito -, permitindo implantação mais amigável dos equipamentos, mas a cidade precisa estar pronta para, juridicamente, garantir o interesse de todas as partes. Até hoje, o município tem várias áreas de sombra, nas quais o usuário é surpreendido pela queda da ligação. Esse problema tem que ser resolvido com diálogo permanente com as operadoras. Na coluna Painel (ao lado), há detalhes da reunião da Comissão de Ciência e Tecnologia – que contou com a participação de outros vereadores – para tratar do assunto. Também é divulgado o interesse da Assembleia Legislativa, que já tem pronto para plenário projeto com o mesmo objetivo e incentivando os municípios a adequarem suas legislações.

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É fato que, para um processo de tamanha magnitude, a Prefeitura também tem papel estratégico, o que implica discussões coletivas, das quais também devem participar representações dos diversos segmentos da cidade, mesmo diante de um questão que tem como matriz o Governo federal.

O 5G muda uma série de paradigmas, sobretudo por acelerar as conexões e permitir uma série de processos que hoje estão restritos. Mesmo diante de um cenário em que o mundo digital caminhou a passos largos, a nova tecnologia muda, e muito, todas as questões da instância virtual, desde o simples diálogo pelas redes sociais, mas – e principalmente – pelo avanço nos serviços que podem ser implementados. Hoje, as muitas instâncias da sociedade – como saúde, educação e segurança – têm dependência direta da tecnologia. Por isso, a discussão passa, também, pela democratização do uso. A pandemia foi reveladora das distâncias sociais. O home office e as reuniões virtuais, incluindo as aulas, mostraram que o acesso deve ser necessariamente universal, a fim de garantir que todos tenham acesso a esse novo tempo ora prestes a ser inaugurado no país, com sua primeira experiência em Brasília.

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A pandemia mostrou a dificuldade de várias instâncias para ter acesso aos meios digitais; o 5G, ora a ser inaugurado, precisa corrigir tais distorções.

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