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Pragas urbanas

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Embora ainda não seja o momento crítico de proliferação da dengue, que se acentua depois das águas de março até a chegada do inverno, a cidade tem se saído bem nos índices, estando aquém do ano passado, quando o cenário foi extremamente grave, mas nada impede a implementação de ações permanentes para evitar a proliferação do Aedes aegypti. Na edição desta quarta-feira, a Tribuna mostra lixões em vários pontos da cidade que são áreas de conforto para o inseto e risco para a população, exigindo medidas de curto prazo para a sua extinção. O município tem equipes treinadas para esse enfrentamento, que só se consolida com a participação efetiva da população. Afinal, assim como jabuti não sobe em árvores, e quando lá se encontra é porque alguém o colocou, os lixões também não se formam sozinhos.

Qualquer melhora de índices é motivo para se abrir a guarda, como já aconteceu na cidade. Ainda na gestão Custódio Mattos, vários mutirões foram implementados para retirar toneladas de entulhos do Centro e de bairros da cidade. O resultado foi positivo já no ano seguinte, mas bastou esse novo cenário para a população abandonar as políticas adequadas de descarte, voltando à velha situação.

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As pragas urbanas, muitas delas fruto da deseducação, não se esgotam no mosquito da dengue. Elas se manifestam também em outras doenças que, vira e mexe, ocupam o noticiário. Esta semana, moradores do Bairro Santa Rita se queixaram de escorpiões que invadiram residências, da mesma forma que a população de Teixeiras denunciou a proliferação de caramujos africanos. O enfrentamento se dá por ações coletivas.

E, quando a doença se instala, os riscos se acentuam pela transmissão. O mundo vive em sobressalto pelo coronavírus, cuja origem é a China, mas já com casos em vários países. Dois aviões da FAB estão em viagem para a cidade de Wuhan para resgatar 29 brasileiros que ainda não apresentaram qualquer sintoma, mas que passarão por uma quarentena em Anápolis, no Estado de Goiás. Trata-se de uma precaução.

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O enfrentamento a outras endemias deveria também ser alvo de ações públicas, a fim de virar o jogo. A dengue, hoje, é um dos maiores riscos.

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