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Vias alternativas

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O uso de uma passagem alternativa pelo Critt, enquanto estão sendo realizadas obras no anel rodoviário da UFJF, é motivo suficiente para recolocar na agenda da cidade a discussão sobre o acesso à Cidade Alta, hoje plenamente dependente do campus. Quando ainda se projetava o novo modelo de ocupação urbana, um acesso sem dependência da atual passagem chegou a ser projetado. Com o tempo, sua rota ficou comprometida por habitações.

Não faz muito tempo, a Prefeitura chegou a apresentar um projeto que começava perto do Sesi, passava ao lado do Estádio Municipal e chegaria até a região próxima à UPA de São Pedro. Seria mais longo, mas sem necessitar do campus, um espaço federal que acabou virando passagem. A proposta, como sempre, esbarrou nos custos, mas é fundamental insistir na discussão, pois chegará um momento em que essa própria rota também estará comprometida pelas ocupações.

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A história da cidade é pródiga em projetos que se perderam por causa da sua paralisação. A discutida ligação da BR-440 com a Avenida Rui Barbosa, prevista no projeto inicial ainda na gestão Mello Reis, perdeu todas as possibilidades diante da inércia das autoridades. Ela passaria pelo Vale do Ipê, até então um espaço vazio, chegando ao Bairro Democrata, e, pela Rui Barbosa, seria conectada à Avenida Brasil. Como as providências não foram tomadas, hoje não há qualquer condição de o antigo projeto ser efetivado. Como resultado, a BR-440 liga o nada a lugar algum, tendo, como única saída, agora, chegar à Br-040, enquanto, na outra ponta, empaca na altura do Bairro Casablanca.

A passagem pelo Critt também chegou a ser uma das alternativas, mas também terá problemas em razão de condomínios que acabaram sendo instalados na região. A corrida contra o tempo deve ser uma máxima das autoridades, pois chegará um momento em que não haverá qualquer rota, salvo a universidade federal.

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Em Viçosa, havia a mesma situação. A UFV tornou-se uma via para quem queria evitar a tumultuada entrada da cidade, até que a Reitoria considerou que o campus era um espaço de estudo e de lazer, e não uma passagem. O caminho foi fechado. Não há riscos imediatos de ocorrer o mesmo em Juiz de Fora, mas não dá para lidar com o imponderável. Trata-se de um território federal, e, se houver interesse, a mesma medida poderá ser tomada. E como ficará a passagem? Deixar para depois sempre foi um gesto temerário, cujas consequências, no final, caem no colo da população.

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