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Hora de mudanças

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Na próxima quinta-feira, de acordo com as mudanças efetivadas no Minas Consciente e anunciadas na semana passada, a cidade muda de patamar e pode retomar diversas atividades econômicas, ora impedidas de funcionar em decorrência de não estarem dentro da onda estabelecida pelo programa. Há expectativas em torno da reunião do Comitê Municipal de Enfrentamento à Covid-19, pois muitas dessas ações dependem do seu aval, uma vez que cabe ao Município defini-las por meio de decreto.

Juiz de Fora está há quase cinco meses sob medidas restritivas, fruto da pandemia, e o entendimento das próprias autoridades é o de que há margem para avanços, desde que sejam efetivados sob medidas de segurança sanitária. A questão, agora, é como essas ações vão ser adotadas e como o Poder Público fará seu acompanhamento.

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Enquanto a vacina não chega, a população deve, por sua vez, se resguardar, mas é fundamental se adequar ao novo normal. Quem pode deve continuar em casa, mas o setor econômico precisa voltar a funcionar, a fim de evitar danos ainda mais expressivos dos que já afetam o setor.

A cidade, como a Tribuna mostrou na semana passada, perdeu mais de seis mil postos de trabalho, e pouco se sabe como recuperá-los num cenário em que as incertezas prevalecem.

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O dado principal é a necessária conciliação de propostas. O combate à Covid-19 deve ser mantido, pois só com ações desse porte será possível vencer a crise e reduzir as margens de contaminação, enquanto a retomada da economia se torna necessária. Os dois lados têm, necessariamente, que estabelecer linhas de diálogo, cuja falta gerou reclamações de toda ordem nos últimos meses. Os empresários se queixavam, e ainda o fazem, da falta de espaço nos fóruns de decisão e de seus pleitos não serem atendidos. O Poder Público, por sua vez, destaca que só com medidas restritivas será possível virar o jogo.

O momento, porém, sobretudo nessa nova fase, não é para se medirem forças. Todos os segmentos devem estar num processo comum de enfrentar a Covid-19 e garantir a sobrevivência física e econômica da população. Se não houver interlocução, o resultado pode ser problemático para todos, até mesmo com recuos nas ondas, algo que ninguém espera mesmo diante de tal conjuntura.

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